sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Frango no Abacate, Sueco na Churrasqueira e Bebês no Forno - Receitas de Sexta #34

Frango Temperado com Abacate


500g de frango, cozido e desfiado
1 colher de chá de coentro picado
1/2 colher de chá de chilli em pó, ou a gosto
3 abacates cortados ao meio e sem caroço
1 colher de chá de suco de limão, ou a gosto.

- Misture o frango, o coentro e o chilli em pó
- Disponha as metades de abacate em uma travessa e regue com o suco de limão.
- Cubra com a mistura de frango.

Lombo de Porco Curado Sueco


1,8kg de lombo de porco
3 colheres de sopa de açúcar
2 colheres de sopa de sal
1 colher de chá de cominho em pó
1/2 colher de sopa de cardamomo em pó

- Lave bem a carne e seque com papel-toalha.
- Coloque a peça em um refratário de vidro de tamanho adequado.
- Misture o resto dos ingredientes em um recipiente separado e tempere bem a peça inteira.
- Cubra e leve à geladeira por entre 24 e 36 horas.
- Acenda a churrasqueira concentrando o carvão em apenas um dos lados da grelha.
- Sobre o carvão em brasa, coloque uma panela com água, para umedecer o ambiente.
- Pincele a grelha com azeite.
- Retire a carne da geladeira e descarte qualquer líquido que esteja no refratário.
- Lave bem a peça e seque-a novamente.
- Coloque a carne na grelha (do lado oposto ao carvão) e deixe cozinhar por aproximadamente uma hora.

Bebês Holandeses


2 ovos
1/2 xícara de leite
1/2 xícara de farinha de trigo peneirada
1 pitada de noz-moscada em pó
1 pitada de sal
2 colheres de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de açúcar de confeiteiro

- Coloque uma frigideira de metal grande dentro do forno e acenda-o a 245ºC
- Bata os ovos até misturar completamente. Adicione o leite, bata mais um pouco e gradualmente adicione a farinha, a noz-moscada e o sal.
- Retire a frigideira do forno e abaixe a temperatura para 220ºC.
- Derreta a manteiga na frigideira até untar completamente.
- Despeje toda a massa dentro da frigideira e leve-a de volta ao forno.
- Deixe assar até crescer e estar levemente dourada, cerca de 12 minutos.
- Retire rapidamente e polvilhe com açúcar de confeiteiro.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Sem Piadinhas Com Fanservice - Quinta Jogando #39


O que a Sony e a Microsoft têm em comum, mas a Nintendo não? E, por favor, não digam "um console de sucesso". Vamos esclarecer incluindo a EA na lista. Entenderam agora? Todos esses três têm serviços por assinatura, e a Nintendo não.

Isso deveria estar acontecendo, mas não está. A Nintendo precisa oferecer aos donos de Wii U e 3DS algo especial e único. Ela deveria oferecer um acesso por assinatura ao Virtual Console. Sabe, como se fosse a PlayStation Plus, a Games with Gold e o EA Access, só que com jogos do Virtual Console do Wii U e 3DS.

Parem pra pensar como isso seria incrível. Um dos maiores legados da Nintendo é o seu catálogo de jogos clássicos. Todos aqueles jogos maravilhosos de NES, SNES, N64, GameCube, Game Boy, Game Boy Color, Game Boy Advance e DS esperando sua vez chegar. Devagar e sempre, eles estão entrando nos Virtual Consoles do Wii U e do 3DS. Imaginem que ótimo seria pagar, digamos, US$6 por mês e ter acesso a alguns games por mês ou poder escolher de uma determinada lista, desde que estivesse pagando a assinatura. Seria glorioso.

E ainda por cima, serviria para dar uma sacudida na Nintendo. Sejamos honestos, os Virtual Consoles do Wii U e do 3DS atualmente levam dez a zero do que as pessoas tinham acesso no Wii. Ainda nem vimos jogos de Game Boy Advance no 3DS, muito embora existam alguns títulos que foram dados aos aderentes do programa Ambassador. Se um serviço por assinatura existisse, a Nintendo teria um incentivo para disponibilizar mais do seu catálogo clássico digitalmente.


Isso seria benéfico tanto para os potenciais assinantes de um serviço do Virtual Console quanto para os consumidores normais. Mesmo que as pessoas não fizessem a assinatura, os jogos poderiam ser comprados separadamente. Nossas coleções aumentariam e tornariam os sistemas mais atraentes. É provável que houvessem mais assinantes do que compradores isolados, devido aos preos atuais dos jogos do Virtual Console. Mas, mesmo assim, seria um empreendimento lucrativo.

O Virtual Console é um dos maiores ativos da Nintendo. A empresa precisa perceber e se aproveitar dessa oportunidade. Poderia ser um grande mercado, e um serviço por assinatura faria com que as pessoas visitassem a eShop com regularidade para saborear fantásticos jogos retrô e garantir que a Nintendo continuasse a produzir um fluxo constante de jogos clássicos para seus consoles atuais.

Fonte: CheatCC

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

#occupypripoteca - Quarta Científica #40


Os sons humanos transmitem emoções de maneira mais clara e mais rápida do que as palavras. O Cérebro prefere usar sistemas/estruturas "mais velhos" para processar emoções expressas por vocalizações.

Demora apenas um décimo de segundo para nossos cérebros começarem a reconhecer emoções externadas por vocalizações, de acordo com pesquisadores da Universidade McGill. Sejam elas grunhidos de raiva, risos felizes ou choros de tristeza, não faz diferença. E, mais importante ainda, os pesquisadores também descobriram que nós prestamos mais atenção em emoções (tal como felicidade, tristeza ou raiva) transmitidas por vocalizações do que nas transmitidas por palavras.

Os pesquisadores acreditam que a velocidade com a qual o cérebro "rotula" essas vocalizações e a preferência dada a elas sobre a linguagem, se deve ao papel potencialmente crucial que a decodificação de sons vocais teve na sobrevivência humana.

"A identificação de vocalizações emotivas depende de sistemas no cérebro que são, em termos evolucionários, mais antigos," diz Marc Pell, Diretor da Escola McGill de Ciências e Distúrbios de Comunicação e autor-chefe do estudo recentemente publicado na revista Biological Psychology. "Por outro lado, compreender emoções expressas em linguagem falada requer sistemas cerebrais mais recentes, que evoluíram junto com a linguagem humana."

Sobre grunhidos e frases sem sentido


Os pesquisadores estavam interessados em descobrir se o cérebro responderia de forma diferente a emoções expressas por vocalizações (sons como grunhidos, risos ou soluços, sem o emprego de palavras) e por linguagem falada. Eles se focaram em três emoções básicas, raiva, tristeza e felicidade e testaram 24 participantes tocando uma mistura aleatória de vocalizações e frases sem sentido, por exemplo "os valitres entraram na pripoteca", ditas com intenções emocionais diferentes. (Os pesquisadores usaram frases sem sentido para evitar traços linguísticos que denotassem emoções.) Eles pediram que os participantes identificassem quais emoções os interlocutores estavam tentando comunicar e usaram uma máquina de eletroencefalograma para gravar como o cérebro respondia e a que velocidade na medida que os participantes ouviam os diferentes tipos de sons emotivos.

Eles foram capazes de medir:


1- a resposta do cérebro, com precisão de milissegundos, a emoções vocalizadas em comparação à linguagem falada;

2- se certas emoções são reconhecidas com mais rapidez do que outras e produzem respostas cerebrais maiores; e

3 - se pessoas que se sentem ansiosas possuem uma sensibilidade maior a vozes emocionadas, com base na intensidade da resposta do cérebro.

A raiva deixa rastros maiores -- especialmente em pessoas ansiosas


Os pesquisadores descobriram que os participantes foram capazes de detectar vocalizações de felicidade (riso) com uma rapidez maior do que os sons que transmitiam raiva ou tristeza. Mas, curiosamente, também foi descoberto que sons e frases raivosos produziram uma atividade cerebral que durou mais do que as outras duas, o que sugere que o cérebro presta mais atenção a sinais de raiva.

"Nossos dados indicam que os espectadores monitoram vozes irritadas por mais tempo, independente da forma em que elas estejam, para entender a existência de eventos potencialmente prejudiciais," disse Pell.

Os pesquisadores também descobriram que indivíduos mais ansiosos respondem a vozes emotivas em geral com maior rapidez e intensidade do que pessoas menos ansiosas.

"Vocalizações aparentemente possuem a vantagem de transmitir informação de maneira mais imediata do que a fala," diz Pell. "Nossas descobertas são consistentes com estudos feitos em primatas não-humanos que sugerem que o sistema neural prefere vocalizações próprias de uma espécie contra outros sons."

Fonte: ScienceDaily

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A Grande Maçã Zela Por Ti - Tecno-Segunda #40


E se você fosse ligar seu carro e o Apple Watch te impedisse?

Sim, o Apple Watch, com a sua permissão, estava ciente de que você passou as últimas horas no bar, monitorou seu batimento cardíaco e outras informações fisiológicas, e viu as alterações condizentes com excesso de álcool no corpo.

Quando você entrou no seu carro, ele se conectou ao sistema de entretenimento gerido pelo CarKit, compreendeu sua situação e desabilitou o botão de partida. E ao invés disso, você usou seu Apple Watch para chamar um Uber.

Ou então, ao invés de um bar, você está saindo do trabalho. Seu dispositivo se conecta ao sistema de som do carro e, baseado no seu nível elevado de estresse, começa a tocar suas músicas relaxantes favoritas.

Isso já é quase possível.

Pela primeira vez, seremos capazes de combinar dados antes inalcançáveis para mudar como interagimos com o mundo de maneira tão integrada (e medindo a nós mesmos no caminho).

O Apple Watch é onde seus mundos digital, físico e fisiológico começam a se cruzar.

Como isso acontece?

Localização, localização, localização


Tudo começa com a localização. Esses dados foram e continuam sendo o cerne da telefonia celular moderna. Mas unir o GPS, e, mais recentemente, as interações com os iBeacons, a dados coletados passivamente sempre foi o santo graal da tecnologia móvel.

Até pouco tempo atrás, o consumidor médio tinha vários sensores em seus aparelhos: GPS, acelerômetro, medidor de sons e assim por diante. Mas, para a maioria de nós, o smartphone ficava fora de vista, em nossos bolsos ou bolsas. Ele não estava disponível com um gesto do pulso.

Esses sensores, combinados com os comandos do usuário, tornaram os geodados úteis e relevantes. Serviços como o Yelp, o Foursquare, o Google Maps e o Fitbit não existiriam sem ela. Agora, inúmeras outras empresas estão trabalhando em soluções para dentro das lojas que unem dados hiper-locais com o comércio, entre outras coisas.

Como? A resposta é parte da função mais desejada para o Apple Watch. Com base nas pesquisas que realizamos mês passados, constatamos que os usuários querem andar por uma fileira do supermercado e ver sua lista de compras se atualizando dinamicamente. Interações simples como essas são só a ponta do iceberg.

Um Relógio Sensível


Mas o Apple Watch leva os sensores a outro patamar.

Os sensores agora podem medir os dados fisiológicos de uma pessoa, melhorando e complementando outros dados.

O Apple Watch consegue monitorar:

- Os níveis e variações do batimento cardíaco;
- Espasmos, tremedeiras e níveis de agitação em geral;
- Potencialmente, no futuro, pressão sanguínea e níveis de oxigênio.

Diferente do iPhone, o aspecto do Apple Watch de sempre estar com o dono significa que essas informações podem ser monitoradas constantemente e atribuídas à pessoa certa com 100% de certeza.

Enquanto seu iPhone pode ser apropriado pelo seu filho que quer jogar alguma coisa, ou pode ficar esquecido no fundo do seu bolso, o Apple Watch está sempre à mão e é registrado exclusivamente para seu dono.

A Apple ter introduzido esses novos sensores humanos vai permitir que outras empresas e seus consumidores explorem uma área de dados completamente nova.

Do nada, seremos capazes de descobrir o quão estressado você está em uma reunião ou o quão nervoso antes do primeiro encontro.


A ponte para a saúde digital 2.0


AS pessoas já estão usufruindo dos benefícios do Apple Watch como uma ferramenta de monitoramento de saúde melhorada e conectada.

O monitor cardíaco do Apple Watch salvou a vida de um jogador de futebol americano ao detectar os primeiros sinais de um problema renal potencialmente fatal.

O Epiwatch, o primeiro aplicativo do ResearchKit para Apple Watch, é feito para que os usuários epilépticos monitorem suas convulsões e, eventualmente, entendam melhor sua doença. O aplicativo coleta e monitora dados tanto dos sensores do Apple Watch quanto dos comandos manuais antes, durante e depois de convulsões epilépticas.

Redes de dispositivos


O Apple Watch (e o iPhone) também podem interagir com outros dispositivos da Internet das Coisas e com nuvens.

Quanto mais interagirmos e usarmos o Apple Watch de maneiras que podem ser medidas e visualizadas analiticamente, melhores serão nossas ideias sobre o que "realmente está acontecendo".

Sabemos que algumas emoções e estados mentais deixam rastros fisiológicos que o Apple Watch pode medir - pulso acelerado, tempo de resposta maior ou menor, instabilidade.

Ao combinar esses dados fisiológicos com outros do ambiente do usuário, a "inteligência" da informação aumenta. Outros acessórios ou objetos conectados - como monitores de ruído e sons, termômetros, sensores de poluição, detectores de exposição solar, etc. - contribuiriam para uma análise do estado mental ou físico de uma pessoa. O dispositivo, então, poderia alertar o usuário de qualquer comportamento ou estado psicológico anormal.

No futuro próximo, novos aplicativos do Apple Watch oferecerão lembretes gentis para que seus usuários diminuam um pouco o ritmo e até deem um tempo - tudo baseado em um entendimento verdadeiramente holístico do bem-estar de alguém.


Um futuro brilhante


Possibilidades como essas podem melhorar nosso bem-estar de uma forma muito simples. Elas abrem as portas para uma dimensão completamente nova para a inovação.

Sob essa ótica, o Apple Watch é, de fato, o primeiro dispositivo íntimo e pessoal. Ele quer mudar como nós vivemos o cotidiano.

Fonte:TechCrunch