quinta-feira, 2 de abril de 2015

Você Ganha Remaster! Você Ganha Remaster! Todo Mundo Ganha Remaster! - Quinta Jogando #8





A Nintendo descobriu uma verdadeira mina de ouro de sucessos com as recentes remasterizações de grandes Legends of Zelda. Começando com Ocarina of Time 3D, passando para Wind Waker HD e agora, Majora's Mask 3D, a empresa descobriu como dar nova vida a alguns dos títulos mais populares da franquia. Para a surpresa de ninguém, todos eles foram muito bem recebidos. Mas e agora? Nós pensamos em alguns Zeldas clássicos que merecem uma versão remasterizada.


Zelda 2: The Adventure of Link


Créditos: Wikipédia

Um dos únicos, talvez o único jogo a ser mais polarizador de fanbases que Majora's Mask, a primeira, última e única tentativa da Nintendo de fazer um Zelda totalmente side-scroller não envelheceu bem. Os puzzles são complicados e enigmáticos, o combate é liso feito uma lixa de madeira e as cidades são uma perda de tempo monótona. Dito isso, Zelda 2 tem lá seus méritos. Foi uma tentativa falha, mas que gerou algo único, fora um dos chefões mais icônicos da mitologia Zelda, a sombra rebelde de Link que ele é forçado a enfrentar em batalha.

Diferente dos outros jogos, uma versão refeita desse jogo teria que ser feita do zero. Mas imagine as possibilidades: combates dinâmicos com foco em acertar pontos fracos, cidades cheias de personalidade e personagens vivos e uma versão revisada da infame batalha contra a Sombra - tudo isso embrulhado para presente em um design mais fácil de digerir. Se eles mantiverem o que funciona e derem uma polida no que não funciona, a Nintendo poderia criar algo muito especial.


Link's Awakening



Créditos: Zelda Dungeon

Por outro lado, esse clássico do Gameboy quase não precisa de revisão. Ainda continua tão divertido quanto era em 1993. Ele é mais conhecido pela história não-convencional que passa longe da mitologia Hyruliana de sempre, com o herói lendário, as deusas e a Triforce. Ao invés disso, o ambiente é totalmente outro, a misteriosa Ilha Koholint, que foi tomada por monstros logo depois do nosso herói fortuitamente naufragar por ali. E além disso, o jogo quebrou as regras a respeito dos equipamentos da série Zelda, dando ao jogador mais controle sobre os itens e até nos permitindo combiná-los e formar coisas mais úteis ainda. Nada mal para um sistema com dois botões.

Nesse caso, uma remasterização permitira que a Nintendo desse uma mão nova de tinta ao jogo. Uma nova camada de fidelidade gráfica seria ótimo, e eu quero mesmo dizer uma "camada". Assim como as remasterizações de Halo ou Monkey's Island, eu gostaria de ter um botão que mudasse entre o estilo novo e a glória original em 8-bits. Botões a mais reduziriam a necessidade de trocar de itens toda hora, dando a Link um lugar para guardar itens que são muito usado, como as Penas de Roca, ao mesmo tempo que continua permitindo que os jogadores escolham seus itens favoritos. E também há o potencial para uma versão nova do calabouço DX fazendo uso das capacidades do 3DS ao invés de simplesmente cores.


Oracle of Seasons e Oracle of Ages



Créditos: Blog WiiCube

Seguindo de perto a mesma linha de Link's Awakening, Oracle of Seasons e Oracle of Ages contaram outra história paralela às aventuras normais de Hyrule, o que é sempre bem-vindo. Diferente de qualquer outro Legend of Zelda que tenha vindo antes ou depois, eles foram lançados juntos e eram feitos para funcionar juntos. A estrutura básica era a mesma, mas diferente o bastante para fazer os fãs quererem jogar os dois.

Colocá-los juntos permitira que os jogadores desfrutassem da intercompatibilidade sem ter que gastar dinheiro duas vezes ou usar códigos arcanos. Bastaria escolher qual campanha você quer terminar primeiro e automáticamente inserir seu progresso na outra. Todas as melhorias de Link's Awakening também cabem aqui, dando aos compradores o dobro de conteúdo ainda por cima. Provavelmente ele permitiria que mesmo alguns dos fãs mais apaixonados de Zelda usassem a intercompatibilidade pela primeira vez, através da magia de reduzir custo e dificuldade.


Twilight Princess



Fonte: IGN

Se for para tirarmos conclusões, esse é o primeiro da lista para ser renovado. Todas as remasterizações até agora foram de Zeldas em 3D, o que torna Twilight Princess uma escolha óbvia. Apesar de ser um dos Zeldas menos cultuados, ele teve sua cota de qualidades. O desenho de alguns dos calabouços finalmente começou a sair da mesmice - ao ponto de você nem saber que está em um calabouço até encontrar algum elemento determinante, como uma porta trancada dentro da casa de um Yeti gente-boa. As mecânicas da forma de lobo foram inovadoras, embora precisassem de mais um tempinho no forno, e a presença da duende Midna deu ao personagem-chavão "Companheira do Link" o que mais faltava em Navi e Fi, personalidade.

Pode parecer meio recente, mas ano que vem estaremos comemorando o décimo aniversário de Twilight Princess. Esse fato coloca o jogo direitinho no holofote, assim como ocorreu com Wind Waker HD. Enquanto um nos mostrou a beleza do visual cartunesco, o outro mostraria o lado mais sinistro e realista da série. Algumas das texturas e cores não ficaram tão boas em sua época, mas agora a Nintendo teria uma nova oportunidade de explorar os mesmos temas sombrios tendo mais experiência artística na mente.

Fonte: ShackNews

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