quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Já Dançou Com a Warner à Luz do Pálido DLC? - Quinta Jogando #22
Em algumas semanas, a Warner Bros. vai lançar um novo pacote de skins para Batman: Arkham Knight que permitirá aos jogadores relembrar a era da interpretação de Michael Keaton. Muitos estão empolgados com isso; todavia, Arkham Knight foi lançado em junho. Os jogadores que compraram o jogo no dia do lançamento provavelmente já terminaram o modo história, ou estão pelo menos na metade. A ideia da skin retrô para o Homem-Morcego é boa, e aqueles que compraram o Season Pass, ainda mais os fãs de Michael Keaton, podem estar ansiosos; mas será que quando a Warner lançar de fato o conteúdo, já não vai ser tarde demais?
Vamos presumir, para essa discussão, que a maioria dos gamers joga um jogo single-player e então passa para o próximo blockbuster. Qual é o seu incentivo para revisitar o jogo? No caso de Arkham Knight, mesmo os jogadores que ainda não tiveram o bastante vão precisar esperar algumas semanas até o lançamento do pacote para continuar jogando com sua versão favorita do Cavaleiro das Trevas. Aqueles que já terminaram o jogo talvez comecem de novo pelas expansões, tipo a prequência Batgirl: A Family Matter e os mapas de desafio - coisas que agregam valor ao jogo. Mas o que eles vão fazer com um pacote de skins?
Muitas distribuidoras continuam a apoiar jogos com DLCs de roupas ou habilidades maneiras, mas inúteis. InFamous, por exemplo, lançou um DLC (graças a Deus gratuito, para quem não fez a pré-compra) que permitia que os jogadores usassem as lâminas gigawatt no combate corpo-a-corpo. Outro exemplo é a armadura para cavalos em The Elder Scrolls IV: Oblivion; o conteúdo melhorou minimamente a experiência a um preço comparativamente meio alto. Ambos esses exemplos me lembram do segredo de receber cem vidas e o pulo triplo melhorado em Super Mario 64. Para consegui-lo, você tinha que encontrar o Yoshi em cima do castelo, e para chegar lá era necessário ter todas as 120 estrelas (ou seja, você tinha que zerar 100% do jogo, o que torna esses prêmios absolutamente inúteis). São boas ideias, mas talvez essas habilidades devessem estar disponíveis desde o lançamento. Já sabemos que não precisamos dessas habilidades para terminar o jogo, então elas acabam parecendo só firula.
Do outro lado da moeda, DLCs que expandem o conteúdo de um jeito significativo aumentam o incentivo dos jogadores de voltar a jogar o mesmo jogo. Por exemplo, a Ninja Theory lançou uma expansão para Enslaved: Odyssey to the West chamada Pigsy's Perfect 10, uma história paralela ao jogo estrelando o homônimo Pigsy. Outro bom exemplo é Protoman em Mega Man 9. Protoman poderia ter sido só uma nova skin, mas seu estilo de jogo era diferente do de Mega Man, então os jogadores tinham um novo desafio para vencer e, portanto, mais um motivo para jogar novamente.
Não me entendam mal: pacotes de skins são conteúdo maneiro, mas eles sempre parecem chegar depois de já ser tarde demais. Antes tarde do que nunca, claro, mas uma roupa inspirada em Michael Keaton só vai ser valorizada pelos mais ardorosos entre os fãs. Talvez fosse do interesse das distribuidoras oferecer seus pacotes cosméticos o mais cedo possível, antes que os jogadores passem para o próximo grande lançamento. Pelo menos os que comprarem a inevitável edição de Jogo do Ano de Arkham Knight não vão ter que esperar para jogar como o Batman de Tim Burton.
Fonte: CheatCC
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