sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Fim de Semana Meu Amor - Receitas de Sexta #4

Patê de Cream Cheese, Feta e Alho


500 g de cream cheese
250 g de queijo feta amassado
3 cabeças de alho, descascadas e trituradas
2 colheres de sopa de aneto picado




- Junte todos os ingredientes e bata com um mixer ou liquidificador até ficar homogêneo.
- Leve à geladeira por pelo menos 4 horas antes de servir.
- Sirva com torradas ou vegetais crus





Filé de Salmão com Pecã


3 colheres de sopa de mostarda Dijon
3 colheres de sopa de manteiga derretida
5 colheres de chá de mel
1/2 xícara de farinha de rosca
1/2 xícara de nozes-pecã fatiadas fino.
3 colheres de chá de salsinha fresca picada
700 g de salmão cortado em filés
Sal e pimenta a gosto
6 gomos de limão


- Pré-aqueça o forno a 200ºC.
- Em um recipiente, misture a mostarda, a manteiga e o mel.
- Em outro recipiente, misture a farinha de rosca, as pecãs e a salsinha
Tempere cada filé com sal e pimenta e coloque-os em uma assadeira untada. Pincele a mistura de mel e mostarda e cubra com a de pecãs.
Leve ao forno por 10 minutos para cada 2cm que os filés tenham de espessura.
- Sirva e decore com os gomos de limão.



Barras de Limão Siciliano


2 1/4 xícaras de farinha
1/2 xícara de açúcar de confeiteiro
1 xícara de manteiga amolecida
4 ovos
1 1/2 xícara de açúcar branco
1/2 xícara de suco de limão siciliano
1 colher de sopa de raspas de limão siciliano


- Pré-aqueça o forno a 175ºC
- Misture 2 xícaras de farinha com o açúcar de confeiteiro. Adicione a manteiga e misture até ficar levemente seco, como massa de torta.
- Cubra o fundo de uma assadeira retangular e leve ao forno por 15-2 minutos, ou até dourar.
- Bata os ovos, o açúcar, 4 colheres de sopa de farinha, o suco e as raspas de limão por pelo menos um minuto. Despeje a mistura sobre a massa assada.
- Leve de volta ao forno por mais 20 minutos, ou até a cobertura de limão ficar firme.
- Polvilhe com açúcar de confeiteiro depois de frias.
Corte em quadrados e sirva.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Pecados Mortais de Jogos Móveis (ou Deus Abençoe Sprinkle Islands) - Quinta Jogando #3



Em se tratando de jogos para celular, a oferta está em alta. Inúmeros estúdios estão correndo uns por cima dos outros para entregar experiências de alta qualidade por preços baixos ou inexistentes. É como se você fosse a menina mais bonita da night e todo mundo quisesse te levar para o motel. Com tantas opções, os padrões dos gamers aumentaram exponencialmente. Podem me chamar de "mimado" ou "detalhista", mas se o seu jogo comete algum dos pecados abaixo, por favor considere atualizá-lo, de preferência, logo.


8. Inundar a Central de Notificações


Claro, eu POSSO abrir o menu de opções e desativar as notificações se elas estiverem enchendo o saco, mas ainda dá nos nervos baixar um app de telefone que presume que pode interromper a minha vida humana. É mesmo necessário ocupar espaço de notificações com coisas importantíssimas como "o bichinho seiláqual está se sentindo sozinho. Venha brincar com ele"? Não há nada mais embaraçoso a um nível existencial do que descobrir que o meu telefone vibrou não por causa de uma mensagem de alguém querido ou um e-mail importante, mas por causa de um Minion do Meu Malvado Favorito me dando bronca porque eu não joguei o endless runner o bastante. Eles [Minion Rush] consertaram as notificações automáticas nas últimas atualizações do OS, mas a maioria dos jogos ainda tem a PACHORRA de perguntar se eles ainda podem mandar notificações. VAI PRO LIXO.


7. Filminhos Barulhentos Sempre Que o Jogo Abre


Perdão, esse jogo é da década de 90? Ninguém mais se impressiona com o milagre da tecnologia FMV. Uma animação no início é um ótimo jeito de aumentar a expectativa do jogador e imergi-lo na experiência, da primeira vez. Depois disso, é só um negócio tocando alto que nos faz cutucar a tela, irritados, tentando chegar no menu mais rápido. E fica pior ainda se eu estou tentando fazer o nº2 em um banheiro público e ela começa a tocar no último volume. Nada disso teria acontecido se vocês se contentassem com uma tela de apresentação normal! Agora todo mundo sabe que eu cago jogando no telefone! [Até onde eu sei, todo mundo faz isso, mas blz] PRO LIXO.


6. Arquivos Gigantes


Seu jogo pode ser a experiência mais dramática e revolucionária do mundo. Horas e horas de gameplay dinâmico e envolvente somadas a uma narrativa magistral. Tudo isso appresentado em gráficos qualidade HD, dublagem por celebridades e uma direção de arte fantástica. Infelizmente, ele pesa 1.2Gb e o papi precisa desse espaço para podcasts de entrevista engraçaralhos. [Para os BRs, é mais demorar três horas para baixar, eu imagino.] LIXO.


5. Conexão às Redes Sociais ou Conexão Constante


Vou contar a história de um joguinho que eu tinha. Era bem leve e casual, e tornava mas manhãs lotadas no ônibus um pouco melhor. Eu o recomendei para os amigos e até comprei uma coisa ou outra para agradecer pela diversão (aliás, é algo a se fazer com jogos gratuitos, não importa o quanto você é pobre ou criança). Então, depois de uma fatídica atualização, para jogar, eu tinha que estar online. O que era um passatempo se tornou um fantasma inútil quando eu precisava dele no metrô e um buraco negro no meu plano de internet nos outros lugares. Isso não é bom. Não façam isso. LIXO.


4. Não Deixar o Usuário Ouvir Música Durante o Jogo


Escute aqui e preste atenção. O seu jogo pode ser um simulador de realidade virtual imersivo baseado em áudio em que o jogador encarna um veterano da Guerra do Iraque tentando salvar a família de lobisomens, eu ainda vou querer poder ouvir minhas coisas enquanto jogo. Aqui não é a estréia de Cidadão Kane, é o meu telefone e eu faço quanto barulho eu quiser. LIXO.


3. Permissões Sinistras do Android


Isso não te diz respeito se você é um orgulhoso usuário de iOS (eles tomam todas essas decisões irritantes por nós!), mas no Android, você tem que dar permissão aos aplicativos para usarem certas funções e informações do seu celular. Eu só imagino o alerta vermelho do detector de Mentira! de alguém que baixe um clone do Flappy Bird que gere essa janela:




Na melhor hipótese, o jogo vai te enfiar anúncios até no umbigo. Na pior, os desenvolvedores vão roubar sua identidade e usar seu rosto de máscara. LIXO.

2. Telas de Carregamento

Nada quebra mais o frágil estado de fluxo de um jogo móvel do que uma tela de loading. Ela te acerta com um Horiuguem de autoconsciência quando o jogo é interrompido por um minuto inteiro e você percebe que você está em público, literalmente brincando sozinho. Fomos mimados por nossos velhos Game Boys e tijolões Nokia, sempre prontos para alguns minutos de diversão. Se um jogo de celular é tão complicado que precisa de uma barra de progresso, eu fico com a impressão de que os criadores queriam é fazer um jogo de console. LIXO.

1. Todas as Outras Razões Que Criaram a Seção "Jogos de Verdade" na App Store.




Sério mesmo? Precisaram criar uma categoria própria? Se o seu jogo contribuiu para o fato de agora haver uma seção especial de jogos sem microtransações, recargas de vida ou DLCs, eu coloco seu nome na macumba. Se você contribuiu para as pilhas Wall-E-escas de clones "Puzzle Gem Candy Dragon War of Clans", vá pro raio que te parta, porque a noção de pagar uma vez para jogar e não fazer uma série viciante de micropagamentos virou a exceção. Se eu quisesse ficar preso na prisão psicológica de uma caixa de Skinner repetindo a mesma tarefa arbitrária para ganhar recompensas sem sentido, eu continuava jogando Pokémon no 3DS. LIXO.


Fonte: Dorkly.com

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Legalize It! Don't Criticize It! - Quarta Científica #3

Estudo Indica que Maconha É Mais Segura Que Álcool ou Tabaco




Através de um novo método de medição dos riscos de mortalidade associados ao uso de várias drogas legais e ilegais, cientistas confirmaram o que estudos anteriores haviam sugerido: o álcool é o mais mortal e a maconha, a menos.

De acordo com o estudo, a nível individual, bebidas alcoólicas trazem o maior risco de morte, seguidas da nicotina, cocaína e heroína, o que sugere que os riscos do consumo de álcool foram muito subestimados no passado. A maconha se demonstrou bem menos perigosa, indo parar na outra ponta da lista, o que reforça pesquisas anteriores que a indicam como a droga recreacional mais segura de se usar. Pode não ser o que os governos queriam ouvir, mas reforça a necessidade de se apoiar em evidências científicas durante a criação de políticas sobre o uso de substâncias.

Ao que parece, uma boa parte do mundo já tem opinião formada sobre os perigos de substâncias ilegais há muito tempo. Isso, somado à dificuldade de se aferir e classificar o risco de abuso de substâncias nas pessoas, quer dizer que há poucos estudos comparando os perigos de diferentes drogas. Além disso, já que o abuso de drogas ilícitas é considerado um problema maior para a sociedade do que o uso de outras substâncias prejudiciais, como o álcool e até mesmo remédios, os governos penderam para o lado de políticas de restrição que acabam sendo baseadas mais na emoção e em palpites informados.

Apesar das dificuldades, alguns estudos tentaram aferir os riscos inerentes a várias drogas, medindo o quão viciantes e tóxicas elas são em termos de uso agudo e crônico, mas foram alvo de crítica, pois alguns resultados foram subjetivos ao invés de científicos. Numa tentativa de resolver esses problemas, cientistas desenvolveram uma nova técnica de medição de riscos, chamado de método "Margem de Exposição". Em termos simples, ele analisa a diferença entre a dose que pode gerar efeitos adversos e a dose que costuma ser consumida. As substâncias investigadas foram heroína, cannabis, nicotina, álcool, metadona, anfetamina e ecstasy.

Publicado no Scientific Reports, o estudo descobriu que, no uso individual, quatro substâncias foram classificadas como de alto risco: álcool, nicotina, cocaína e heroína. As outras entraram na categoria de simplesmente "Risco". Entretanto, se olharmos o risco para a população, não para o indivíduo, somente o álcool foi considerado de alto risco. De acordo com os resultados, a cannabis é 114 vezes menos letal que o álcool, e foi a única substância da lista a ser considarada de baixo risco de morte.

Dito isso, os pesquisadores frisaram que esses resultados de maneira nenhuma significam que beber álcool moderadamente é pior que injetar heroína. Muitos dos perigos associados ao uso de substâncias tem a ver não com a droga em si, e sim o ambiente no qual ela é usada, como por exemplo, a partilha de agulhas usadas, e esses fatores não foram computados no estudo.

Apesar desse estudo ter buscado absolver as pesquisas anteriores, e mesmo assim ter produzido resultados semelhantes, é importante notar que ele ainda carrega limitações vitais, algumas das quais os próprios autores sublinharam na publicação. Para citar um deles, há poucos estudos examinando os efeitos das drogas a longo prazo, ou seja, o risco de morte é o único que pôde ser aferido, não o de câncer, por exemplo. Ademais, apesar da cannabis ter sido considerada a menos perigosa, o método de consumo não foi considerado. Apesar dos componentes da maconha não gerarem grandes riscos à saúde, consumi-la pelo fumo traz, devido à inalação de agentes irritantes. Comê-la, portanto, seria um método de exposição mais seguro, mas isso não foi comentado pelos autores.

Críticas à parte, qual é a lição de moral? De acordo com os autores, estaríamos gastando melhor nosso tempo tentando gerenciar os riscos do álcool e do tabaco ao invés dos das drogas ilegais. Além disso, eles sugerem que para drogas de baixo risco como a maconha, é melhor e faz mais sentido regular do que proibir.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Snyder não enche o prato ainda mais com filé de peixe - Terça no Cinema #2

Batman v Superman: Revelado o Papel de Aquaman?



Enquanto os fãs estão na espera pelo requisitadíssimo teaser trailer de Batman v Superman: O Alvorecer da Justiça, o diretor Zack Snyder vem divulgando material promocional de seu filme por meio de imagens dos atores em suas roupas de super-herói. Ano passado, vimos fotos de Ben Affleck como Batman e Gal Gadot como Mulher Maravilha, e alguns dias atrás, os fãs foram presenteados com a primeira visão de Jason Momoa como Aquaman.

Já era sabido que a Santíssima Trindade da DC (Batman, Superman e Mulher Maravilha) participaria do crossover que estreará ano que vem, mas está cada dia mais provável que o Rei de Atlântida vá se juntar a eles em Março de 2016. O próprio Momoa pode ter confirmado sua aparição ao chamar Snyder de "gênio", e com o próprio diretor soltando uma foto oficial do havaiano à caráter, é lógico pensar que Aquaman aparecerá em algum momento de Batman v Superman.

E qual será, exatamente, o tamanho de sua participação? A maioria concorda que Snyder já está de prato cheio, uma vez que seu filme precisa continuar o desenvolvimento do Superman de Homem de Aço, apresentar as novas versões de Batman, Mulher Maravilha e Lex Luthor e ainda ter uma narrativa coerente o bastante para ser o alicerce do universo cinemático da DC, que a Warner Bros. está regando com amor e carinho. Com uma proposta que já parece mais cheia que busão na hora do rush, incluir Momoa no filme pode ser mais do que Snyder consegue fazer.

No entanto, aqueles que temem que Alvorecer da Justiça possa ser o próxima adaptação de quadrinhos a ruir sob o peso de personagens demais não precisam prender o fôlego ainda. O site Badass Digest reportou que no roteiro de filmagem de Batman v Superman, Aquaman quase não aparece. Supostamente, ele apareceria por alguns instantes em duas cenas: no censo de metahumanos de Luthor e no final, quando Batman reúne a Liga da Justiça. Fora isso, ele não estaria presente.

Muitos DCnautas diriam que é melhor assim. Como o título sugere, Batman v Superman deve lidar, principalmente, com Kal-El e Bruce Wayne resolvendo suas diferenças antes de desenvolver uma amizade que servirá de base para a fundação da Liga. Nessa era de criação de universos compartilhados, sem dúvida a Warner vai querer dar um gostinho do que está por vir, o que abre um caminho para um cameo do Aquaman que não deve tirar o foco da narrativa principal. Se bem-utilizado, o estúdio pode conseguir cortar o queijo com a faca e comê-lo.

Fora o novo visual rústico do personagem, um dos maiores pontos de discussão sobre a imagem foi a frase "Una os Sete". Alguns especularam que se tratava dos Sete Mares, mas na atual conjuntura dos fatos, é improvável. Arthur Curry reunindo um exército submarino seria uma linha maneiríssima para incluir no filme solo do Aquaman em 2018, mas como a imagem parece estar no contexto de Batman v Superman, ela deve estar falando de outros sete.



Em seu artigo, o Badass Digest praticamente confirmou que a frase seria uma referência nada discreta à Liga da Justiça, que possui sete integrantes. Além de Aquaman, dizem eles que o Flash de Ezra Miller também fará um cameo, o que aumenta a contagem de "metahumanos" de Alvorecer da Justiça para seis (Superman, Batman, Mulher Maravilha, Aquaman, Ciborgue e Flash). Nenhuma menção ao Lanterna Verde, mas é possível que o personagem seja adicionado na pós-produção, se um ator for escolhido a tempo. Vale lembrar que as cenas pós-crédito da Marvel costumam ficar prontas de última hora.

Rumores antigos sugeriram que Aquaman seria um dos personagens a cobrar responsabilidade de Superman pelos danos causados no clímax de Homem de Aço, mas parece que essa linha vai ser deixada para outro filme (se é que vai ser usada). Por mais ansiosos que os fãs estejam para ver Momoa em ação, o universo compartilhado DC provavelmente será mais feliz com esses planos, já que haverão muitas oportunidades para desenvolver Aquaman em produções futuras. Por enquanto, um gostinho é mais que suficiente.

Batman v Superman: Alvorecer da Justiça estreará dia 26 de Março de 2016. Aquaman estreará dia 27 de Julho de 2018.

Fonte: screenrant.com

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Contanto que não cheire a peixe no sol... - Tecno-Segunda #2

Placas Solares Feitas de Camarão





Compostos encontrados nas cascas de camarões e outros crustáceos deliciosos foram usados, pela primeira vez, para gerar eletricidade solar.

A estrutura dos exoesqueletos de crustáceos é feita de um composto de glicose chamado quitina. Ela e seu derivado, quitosana, são muito mais baratas e abundantes que os metais caríssimos como o rutênio (parecido com platina) que são usados hoje em dia para fazer as nanoestruturas de células solares.

Usando uma técnica de conversão de biomassa chamada de "carbonização hidrotérmica", pesquisadores da Universidade Queen Mary de Londres criaram materiais fotossensíveis chamados "pontos quânticos de carbono" (PQCs) usando os compostos encontrados nas cascas de crustáceos. Então, para fazer as células solares, fizeram um revestimento de PQCs sobre nanotubos de óxido de zinco - fios minúsculos comumente utilizados em aparelhos pequenos, como LEDs e detectores de ultravioleta.

[Quanto termo técnico. Mas falou quântico, vendeu.]

"Esse pode ser um ótimo jeito de fazer células solares versáteis e de produção rápida e barata, feitas a partir de materiais abundantes e sustentáveis" Disse o pesquisador Joe Briscoe em uma coletiva de imprensa. "Assim que melhorarmos a eficiência, elas poderão ser usadas onde quer que placas solares são usadas hoje, especialmente em devices que as pessoas levam consigo todos os dias."

No momento, a eficiência das células solares feitas com esses compostos orgânicos é pequena em comparação. Mas, se ela puder ser melhorada, poderemos ter carregadores de tablets, smartphones e relógios, ou até mesmo películas semitransparentes para se colocar em janelas, tudo derivado de camarão.

O estudo será publicado em uma edição futura da Angewandte Chemie International Edition.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Diabos Texanos Sabor Framboesa - Receitas de Sexta #3


Aperitivo

Ovos Endiabrados



6 ovos
1 colher de chá de vinagre branco
1 colher de sopa de maionese
1/4 de colher de sopa de mostarda
Sal e pimenta a gosto
1 colher de chá de páprica
2 folhas de alface







- Coloque os ovos em uma panela com água salgada. Deixe ferver e conte 10-15 minutos de cozimento. Escorra a água e deixe os ovos esfriarem.
- Descasque os ovos, corte-os longitudinalmente e retire as gemas.
- Coloque as gemas em uma bacia e esmague-as. Misture o vinagre, a maionese, a mostarda, o sal e a pimenta. Se necessário, adicione mais maionese para dar liga, mas a mistura deve ficar mais para seca.
- Com cuidado, coloque a mistura de volta nas claras cortadas até sobrar um pouco para fora dos buracos. Polvilhe com a páprica e coloque sobre as folhas de alfase para decorar. Deixe esfriar antes de servir. 

Fonte

Prato Principal

Lombo de Porco com Molho de Framboesa


1/2 colher de chá de tomilho seco
1/2 colher de chá de sálvia seca
1/4 de colher de chá de sal
1/4 de colher de chá de pimenta
500g de lombo de porco
1 colher de sopa de manteiga
1 colher de sopa de azeite
1/4 de xícara de geléia de framboesa
2 colheres de sopa de suco de laranja
2 colheres de vinagre de vinho branco
4 ramos de tomilho fresco (opcional)



- Pré-aqueça o forno a 95ºC.
- Fatie o lombo
- Em uma bacia, misture a sálvia, o tomilho, o sal e a pimenta. Esfregue a mistura nas fatias de lombo.
- Derreta a manteiga e misture com o azeite em uma frigideira. Frite as fatias de lombo por 4 ou 5 minutos de cada lado
- Retire da frigideira e mantenha aquecidas no forno.
- Na mesma frigideira, coloque a geléia, o suco de laranja e o vinagre.
- Deixe ferver e reduzir até a consistência desejada.
- Espalhe o molho em pratos e disponha as fatias em cima. Decore com o tomilho fresco.

Fonte

Sobremesa

Bolo de Metro Texano

Massa:

2 xícaras de farinha de trigo
2 xícaras de açúcar
1 colher de chá de fermento em pó
1/2 colher de chá de sal
1/2 xícara de creme azedo
2 ovos
1 xícara de manteiga
1 xícara de água
5 colheres de sopa de chocolate em pó




Calda:

6 colheres de sopa de leite
5 colheres de sopa de chocolate em pó
1/2 xícara de manteiga
4 xícaras de açúcar de confeiteiro
1 colher de chá de essência de baunilha
1 xícara de nozes picadas (opcional)

Massa:

- Pré-aqueça o forno a 175ºC
- Unte uma assadeira grande com manteiga e farinha.
- Misture a farinha, o açúcar, o fermento e o sal.
- Adicione o creme azedo e os ovos, misture e reserve.
- Derreta a manteiga em uma panela, adicione a água e o chocolate. Deixe ferver e retire do fogo.
- Deixe esfriar levemente e adicione na massa, misturando até ficar homogêneo.
- Despeje a massa na assadeira e leve ao forno por aproximadamente 20 minutos.

Calda:

- Em uma panela grande, misture o leite, o chocolate em pó e a manteiga. Deixe ferver e retire do fogo.
- Misture o açúcar de confeiteiro, a essência de baunilha e as nozes.
- Espalhe sobre o bolo ainda quente.

Fonte

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Como disse Albert Einstein... não, pera - Quinta Jogando #2



O "Tempo de Jogo" é Uma Ilusão




Só para explicar, o desafio é zerar Ocarina of Time em 25 minutos.

O mais recente escândalo do mundo dos videogames é o suposto tempo de campanha de The Order 1866. O rumor, negado ferrenhamente pelos criadores, é que o exclusivo de PS4 requer meras cinco horas de dedicação.

Claro que essa é uma alegação bem difícil de substanciar, já que "horas para zerar" é uma medida bem nebulosa. Afinal, nem todo mundo joga no mesmo ritmo. Games que devoraram centenas de horas de nossas vidas, como Skyrim [Duzentas e alguma coisa, de minha parte], podem ser terminados em uma speed run de 45 minutos. É só assistir os vídeos incríveis do canal AGDQ (Awesome Games Done Quick) e já dá para entender.

Mas aí virão as pessoas que dirão que speed runs não são gameplays normais. São feitos justamente com a velocidade em mente, ignorando conteúdo extra, a boa saúde do personagem e até a estabilidade do jogo, já que muitas runs fazem uso de glitches e atalhos. A maioria das pessoas, no entanto, considera a duração do jogo como uma medida de "potencial".

Já deu para ver o problema aí? O "potencial" de tempo de um jogo é infinito, ou pelo menos pseudo-infinito. Um jogador pode gastar o resto da vida no mesmo jogo tentando dominá-lo o máximo possível. Se quiser provas, é só voltar para os speedrunners. Alguns deles jogam o mesmo jogo de Nintendinho desde que eles foram lançados.

O tempo de jogo aumenta se o jogador for ruim. Se você morrer um milhão de vezes em Dark Souls [Não custa muito], o seu tempo total vai bater no teto. Por outro lado, o tempo também aumenta se o jogo for ruim. Sonic Boom não é um jogo curto, mas também não é um jogo divertido. Dá para perder horas a fio tentando passar pelos inúmeros bugs, glitches, puzzles repetitivos e cutscenes horríveis.

E ainda por cima existem gêneros inteiros que podem ser zerados sem ter que parar para ir ao banheiro. Jogos de luta, por exemplo. A maioria das pessoas consegue terminar o modo arcade de um jogo de luta em 10-20 minutos. Caso haja um modo história, dá para fechar em um dia, no máximo dois, e geralmente ele serve mais como um jeito de desbloquear conteúdo no modo versus. Mesmo assim, as horas gastas em um jogo de luta são enormes, batendo nos três dígitos se a pessoa for dedicada o bastante. A minha cópia de Super Smash Bros. Melee está com a contagem de tempo estourada.

Outros gêneros também têm contagens de tempo meio vagas - por exemplo, jogos de esporte. O tempo de jogo é o tempo de se jogar uma temporada, de se terminar uma campanha "crie um personagem" ou só de se terminar um amistoso? E jogos de música? Conta-se até o final da campanha single player ou até se desbloquear tudo? E se não houver uma campanha solo, como nos primeiros Dance Dance Revolution's? Dá para terminar o modo Evacuação de Evolve em 40 minutos. Isso quer dizer que o tempo de jogo é de 40 minutos?

E então vêm os jogos que são curtos, mas mesmo assim fantásticos. Veja jogos de nicho, como Braid. Não foi muito longo, mas foi genial. E Five Nights at Freddy's? Também curto, também adorado pelos fãs.

À essa altura, você deve estar perguntando "de que adianta isso?". Bom, olhe para o estado de The Order nesse momento. Seus criadores estão erguendo todas as paredes possíveis para manter o interesse do público de pé. Um grupo de gamers muito barulhento já decidiu que The Order não vale o tempo deles, e as notícias se espalham muito rápido hoje em dia. Um rumor como esse poderia muito bem fazer o jogo nascer morto.

Para ser sincero, isso não é bom para a perpetuação da espécie dos videogames ou da respectiva indústria. Casos assim significam que outra forma de processo criativo foi restringida porque não cumpriu a lista de requisitos de um jogo "bom". Um jogo pode ser curto e te dar as melhores duas horas de gameplay da sua vida, que você vai querer repetir várias vezes. Inclusive, jogos assim já existem, como os gêneros de luta e esporte que eu mencionei. E quem sabe que tipos novos de gênero vão aparecer no futuro e que funcionarão melhor com tempos de jogo baixos.

Jogos longos foram bons no passado, e geralmente o tamanho mostra que os criadores se esforçaram, logo associamos "longo" com "bom". É só olhar para os anúncios de Dragon Age: Inquisition, prometendo "centenas de horas de jogo". Seres humanos gostam de números, porque eles deixam o mundo mais simples. É bem mais fácil olhar um número subindo e pensar "muito bom" do que examinar todas as facetas do design de um jogo e ponderar se elas funcionam bem umas com as outras ou não. Mas isso também não significa que jogos curtos têm que ser ruins. Não quer nem dizer que tempo de jogo é um critério! Se quisermos ser justos com os jogos novos, temos que pelo menos esperar o público tê-los em mãos para julgar se o pouco tempo de jogo é bom ou ruim, ou se sequer tem relevância.

Fonte: CheatCC

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Durma bem e melhore seu sangue. Os vampiros agradecem! - Quarta Científica #2

Sono Atrasado Dá Pinta no Sangue


Own.

Um grupo de pesquisadores trabalhando com ratos e humanos com períodos de sono curtos descobriu que indícios de sono atrasado aparecem no sangue. Os resultados, publicados essa semana na Proceedings of the National Academy of Sciences, podem nos ajudar a entender os vários problemas de saúde gerados pela restrição de sono crônica.

Para melhor entender os mecanismos moleculares presentes no sono de má-qualidade, uma equipe liderada por Aalim Weljie da Universidade da Pensilvânia limitou um grupo de ratos e humanos saudáveis a noites de sono de quatro horas durante cinco dias. Restrição de sono não é a mesma coisa que privação de sono, já que o período é reduzido, não eliminado. "A restrição de sono melhor representa situações do cotidiano dos seres humanos, e é uma situação vivida por milhões de pessoas todos os dias," disse Amita Sehgal, um dos membros da equipe, à mídia. Em humanos, noites maldormidas já foram associadas a problemas metabólicos, como ganho de peso, diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares. "Uma explicação possível é que o sono gera a limpeza de metabólitos, portanto agindo como um processo reparativo do metabolismo," Sehgal complementou.

Depois disso, a equipe analisou o soro sanguíneo dos ratos e humanos insones e de um grupo de controle com sono normal, compilando uma lista extensa dos metabólitos, os produtos finais do metabolismo. Metade dos 38 metabólitos que apareceram somente em ratos insones eram lipídios conhecidos, e a maior parte dos de humanos insones também eram lipídios ou compostos ácidos gordurosos.

Quando comparados ao grupo de controle, os indivíduos insones de ambas as espécies demonstraram níveis muito reduzidos de ácido oxálico e diacilglicerol 36.3, bem como níveis maiores de fosfolipídios.

O ácido oxálico é um resíduo do processamento de alimentos, de vitamina C e aminoácidos, e o diacilglicerol é uma das moléculas que participam da produção de triglicérides, responsável pelo armazenamento de gordura no corpo e pela transmissão de impulsos nervosos. Ambos os metabólitos esgotados foram restaurados depois da volta do ciclo normal de sono, portanto os pesquisadores creem que eles podem servir como marcadores biológicos de sono atrasado em várias espécies. Quanto aos fosfolipídios, "apesar de não sabermos porque os níveis mudaram em ambas as espécies, essas mudanças são muito interessantes, dadas às ligações epidemiológicas entre a falta de sono e problemas metabólicos," Weljie afirmou "Tenho certeza que há uma ligação"

Fonte: IFLScience 

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Boas ideias para comemorar o seu bom senso de não ir pular Carnaval - Receitas de Sexta #2


Aperitivo:

Canapés de Massa Folhada

Ingredientes:

600g de massa folhada
150g de presunto cortado fino
150g de queijo provolone fino
150g de queijo suíço fino
150g de salame fino
150g de pepperoni fino (opcional)
400g de pimentão vermelho defumado
3 ovos
3 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
1/2 colher de sopa de pimenta do reino moída



Preparo:

- Pré-aqueça o forno a 175ºC
- Cubra o fundo da forma com metade da massa folhada.
- Faça camadas com o presunto, o provolone, o suíço, o salame, o pepperoni e o pimentão
- Bata os ovos levemente e adicione o parmesão e a pimenta. Espalhe 3/4 dessa mistura em cima do pimentão.
- Cubra o recheio com o resto da massa folhada, pincele com o resto do ovo batido e cubra tudo com papel alumínio
- Leve ao forno por 25 minutos, depois retire o alumínio e deixe gratinar por mais 10-20 minutos.
- Corte em quadradinhos e sirva.

Fonte: allrecipes.com

Prato Principal

Bolo de Carne Agridoce


1/2 Xícara de açúcar mascavo
1/2 xícara de ketchup
700g de carne moída
3/4 de xícara de leite
2 ovos
1 1/2 colher de chá de sal
1/4 de colher de chá de pimenta do reino moída
1 cebola pequena, cortada
1/4 de colher de chá de gengibre ralado
3/4 de xícara de bolacha/biscoito água e sal triturada





- Pré-aqueça o forno a 175ºC
- Unte uma forma, espalhe o açúcar e, por cima, o ketchup.
- Misture bem o restante dos ingredientes, molde no formato do bolo e coloque em cima do ketchup.
- Leve ao forno por uma hora ou até secar os líquidos.

Fonte: allrecipes.com

Sobremesa:

Bolo de Banana com Chocolate


1 1/2 xícara de farinha de trigo
2/3 de xícara de açúcar
1 1/2 colher de chá de fermento em pó
1/4 de colher de sopa de sal
1 xícara de bananas amassadas
1 ovo
1/2 xícara de manteiga sem sal derretida
1/4 de xícara de leite
3/4 de xícara de lascas de chocolate meio amargo





- Pré-aqueça o forno a 175ºC.
- Unte e passe farinha em uma forma.
- Em uma bacia grande, misture a farinha, o açúcar, o fermento e o sal.
- Em outra bacia, misture a banana, o ovo, a manteiga e o leite
- Com cuidado, junte a mistura de banana na farinha até ficar homogêneo.
- Adicione o chocolate
- Despeje a massa na assadeira e leve ao forno por 30 a 35 minutos. Teste espetando um palito de dente até não sair massa grudada.

Fonte: allrecipes.com

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Gráficos não são tudo, mas que ajudam, ajudam. De um jeito ou de outro - Quinta Jogando #1

7 Personagens Lendários dos Games Que São Fruto da Limitação Gráfica


Gráficos são tudo no mundo dos videogames [Ou não] - as capacidades de uma engine gráfica podem mudar tudo o que um game vai ser. O poder de processamento maior do Playstation foi o que trouxe Final Fantasy para a Sony, o Mode 7 do Super Nintendo foi o que permitiu a existência de F-Zero e Super Mario Kart, e os gráficos rombudos do N64 capturaram os quadrados gigantes que James Bond chamava de mãos pela primeira vez.

Mas, às vezes, os gráficos podem acabar restringindo os jogos. Afinal, cada geração tem seu limite e os desenvolvedores têm que trabalhar com eles. Só que, vez ou outra, esses limites acabam definindo personagens perfeitamente, de um jeito que uma engine mais avançada não conseguiria. Eis alguns exemplos:


1. Os polígonos em falta de Crash Bandicoot



Uma olhada e dá para saber porque Crash Bandicoot foi um sucesso enorme entre os fãs desde o começo. O sorriso bobo, o andar rebolado e os sapatões se juntam para criar um personagem que faz todo mundo querer entrar na aventura e descer a porrada em nativos.

No entanto, quase tudo que faz o Crash ser... o Crash é resultado dos criadores do game não tendo mais polígonos para moldá-lo. Seu rosto foi feito tão grande e bobo para que pudessemos ver que era o rosto dele. Por esse motivo, ele foi feito sem pescoço, o que gerou seu jeito característico de andar e se virar. E falando de movimento, os sapatos enormes são um jeito de ver onde seus membros estavam em telas de baixa resolução. Aliás, ele só é laranja porque foi a única cor que não ficava uma porcaria em contraste com o cenário das fases. Pelo mesmo motivo, não há nenhuma fase de lava no jogo original.

Pode ser que a razão de não haver um jogo novo da franquia há tanto tempo é justamente "os gráficos ficaram bons demais".


2. Power Suit em Preto e Branco



Apesar da armadura Varia ser a primeira coisa que Samus perde em praticamente todo Metroid, ela continua sendo o elemento mais icônico da série. O que é estranho, porque esse visual nunca tinha sido planejado. No primeiro Metroid, a única coisa que a Varia fazia era mudar a cor da armadura de Samus para um rosa agressivo.

Por mais fabuloso que fosse, não era algo que dava para manter no segundo jogo, Metroid II: O Retorno de Samus. Isso porque o jogo foi desenvolvido para o Game Boy original, em preto e branco. Para que fosse possível mostrar Samus com a armadura sem usar cores, a Varia foi redesenhada com as ombreiras do tamanho de um bonde. E alguém importante deve ter gostado, porque Samus mantém o mesmo visu há mais de uma década.


3. 3 dos 8 Bits de Mario são de Nariz

Na verdade, são 5. Ôrra O_o
Não dá para ser mais icônico do que o Mario, nem mais engenhoso. Quase tudo do seu design, desde os famosos chapéu e bigode até a profissão dele são resultados dos pouquíssimos pixels que Shigeru Miyamoto tinha para construir o personagem.

Um bigode significava que ele não precisava ter boca, um chapéu significava não ter que animar cabelos e o macacão de encanador deixava fácil saber onde seus braços estavam. O resultado foi um baixinho gorducho que parecia alguma coisa humanóide e não precisava de centenas de pixels animados. E bilhões de dólares no futuro da Nintendo.


4. A Pudica Aerith



Enquanto ela não está zoando com a nossa cara lá do pós-vida, Aerith Gainsborough desfruta de sua reputação como uma das personagens mais famosas da franquia Final Fantasy. Eu não sei vocês, mas eu sempre achei que o visual dela fosse para criar um contraste com a minissaia e a personalidade forte de Tifa, sua rival pela afeição de Cloud.

Mas, de acordo com os desenvolvedores do jogo, o vestido comprido de Aerith foi uma gambiarra para abaixar a contagem de polígonos da tela, já que encher ela de tecido era um jeito de, sei lá, não ter que animar pernas. E só talvez isso explique porque ela não saiu correndo quando um pirado de cabelo comprido veio caindo do céu com uma espada.


5. Lara Croft e seus movimentos "realistas"



Apesar de muita gente sugerir que a maior característica de Lara Croft são as gigantescas e protuberantes... pistolas, eu prefiro achar que o que mais a definiu como personagem é como ela se movia. O jeito pausado e pensado com que ela pulava pelos ambientes metendo bala em tigres era um gostinho novo e diferente de outros personagens.

A razão para isso é que Toby Gard, enquanto desenvolvia o personagem, tomou a decisão de fazer os movimentos de Lara tão realistas quanto possível. No entanto, as limitações tecnológicas significavam ter que escolher entre fazer movimentos rápidos ou fluidos, os dois não dava. Gard optou pelo segundo, o que foi amplamente considerado pelos gamers como uma boa decisão.


6. Pantone Kombat



A menos que você seja daquela gente estranha que acha que a Sonya Blade bate em todo mundo, é quase certeza que o seu personagem favorito de Mortal Kombat tenha começado como uma skin alternativa de outro lutador. Véi, até mesmo os porta-estandartes da franquia, Scorpion e Sub-Zero, eram o mesmo ator no jogo original.

Apesar de eu querer atribuir a quantidade de ninjas da série para, simplesmente, "ninjas são f*da", a razão verdadeira para a escala Pantone de personagens é que eles ocupavam menos espaço no cartucho. Por exemplo, ao tirar Sonya e Kano de Mortal Kombat II, sobrou espaço o bastante para incluir Reptile, Jade, Mileena e Smoke, dando aos jogadores mais escolhas e, mais importante, mais fatalities. Obviamente, ter mais jeitos brutais de arrancar as tripas do seu oponente é sempre bom, ainda mais se tira o sono de pais por todo o mundo.


7. Mew: A Sala Sem Porta



As incontáveis gambiarras que os jogadores de Pokémon desenvolveram para, em vão, tentar capturar Mew devem ter sido a fonte de mais estresse e desapontamento do que a puberdade. Até hoje, Mew é um dos lendários mais famosos [ou infames] da série.

O negócio é, talvez o lendário Mew nem fosse tão conhecido se Shigeki Morimoto não tivesse percebido que havia espaço para mais um Pokémon nos cartuchos da primeira geração, Red e Blue.

De acordo com ele próprio, depois de deletar as funções de debug, os cartuchos ficaram com 300 bytes de espaço vazio. Percebendo uma oportunidade de ser um belo FDP com milhões de crianças nos anos vindouros, Morimoto encheu esse espaço com os dados de Mew, só que sem conseguir colocar um jeito de capturá-lo. E aí está, meu povo: a razão de termos passado horas a fio tentando usar Strength naquele maldito caminhão é porque o jogo tinha espaço para o Mew, mas não para um jeito de pegá-lo.

Fonte: Dorkly

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Como disse George Carlin, "A Terra + Plástico" - Quarta Científica #1

5 Materiais Sintéticos Capazes de Mudar o Mundo


A Feira Mundial de Nova York de 1939-40 foi uma das maiores exposições que o mundo tinha visto. As pessoas que iam até o Flushing Meadow Park no bairro do Queens eram convidadas a ver "o mundo do amanhã", a ter um vislumbre de maravilhas como a televisão, o videofone e o Ford Mustang.

Também foi a primeira vez que as pessoas viram nylon, a primeira fibra 100% sintética do mundo. Uma linha de máquinas o costurava em meias-calças enquanto duas modelos faziam cabo-de-guerra para demonstrar o quão forte era o tecido. O nylon tinha sido descoberto quatro antes pelo grupo Wallace Carothers na divis]ao de pesquisas da DuPont. Ele foi apresentado à feira como um novo produto "feito completamente de matérias-primas comuns como carvão, água e ar" que podiam criar filamentos "fortes como aço".

Pôxa, que coxa... digo, fibra.

É claro que as meias-calças de nylon se tornaram um sucesso estrondoso, com a DuPont vendendo 64 milhões de pares só no primeiro ano. O nylon tinha características superiores à seda, que era o produto natural, e logo foi usado para vários fins muito úteis, ainda que não tão fashion. Ainda hoje ele é muito usado em tecidos, estofamentos, artigos esportivos, cordas de instrumentos musicais e peças automotivas.

Desde essa aurora dos materiais sintéticos, os avanços têm sido sem igual. Químicos descobriram novos catalisadores e novos métodos de juntar moléculas pequenas em longas cadeias de polímeros com as propriedades exatas para cada uso - como as fibras de polipropileno que usamos em tapetes, ou os polietilenos mais rígidos que fazem garrafas plásticas.

Físicos, cientistas de materiais e engenheiros também criaram novos métodos de processamento e novas tecnologias para criar novas substâncias, como o super-resistente kevlar.

Com todo o direito, estamos cada dia mais exigentes. Queremos produtos que melhorem ainda mais nossa qualidade de vida, mas também queremos materiais e tecnologias que tenham mais eficiência energética, sustentabilidade e capacidade de reduzir a polição mundial. Um senhor desafio.

Aqui estão cinco tipos de polímeros que vão moldar o futuro:

1. Bioplásticos



Como vivem nos lembrando, os plásticos não se deterioram e são uma fonte muito visível da poluição ambiental. E para complicar mais ainda, os componentes desses plásticos, chamados de monômeros, são tradicionalmente derivados de petróleo, um recurso não-renovável.

Mas isso está mudando. Graças a inovações nos processos de usar enzimas e catalisadores, está cada dia mais simples converter recursos renováveis como biogás nas principais moléculas usadas na fabricação de plástico e borracha sintética.

Essas substâncias são sustentáveis, uma vez que não usam combustível fóssil, mas isso só resolve parte do problema. A menos que eles também sejam biodegradáveis, não se resolve nada para o meio ambiente.

2. Compostos Plásticos/Nanocompostos


Compostos plásticos são como se chamam plásticos que foram reforçados por outras fibras que os tornam mais fortes ou elásticos. Por exemplo, dá para fortalecer um polímero tecendo fibras de carbono nele, o que cria um material leve ideal para transportes modernos eficientes.

Esse tipo de plástico reforçado estão sendo usados cada vez mais especialmente na indústria aeroespacial (o Boeing 787 e o Airbus A360 já têm 50% desses materiais em suas estruturas). Se não fosse o alto custo, os compostos já estariam em todos os veículos.

Um integrante recente desse grupo são os nanocompostos, onde, ao invés de fibras, os plásticos são reforçados com pequenas moléculas de outros materiais, como o grafeno. Esses compostos têm uma gama de usos em potencial, desde sensores leves para turbinas eólicas até baterias mais potentes e braçadeiras para ossos quebrados.

Os nanocompostos vão empolgar de verdade se conseguirmos produzí-los de maneira muito controlada. Se olharmos para as estruturas dos materiais da natureza, como madeira, vemos que eles são incrivelmente complexos. Os compostos e nanocompostos que criamos hoje em dia, em comparação, são extremamente rudimentares.

3. Polímeros regenerativos


Independente de quanto cuidado tivermos ao escolher materiais para engenharia baseados em sua capacidade de resistir a estresse mecânico e condições ambientais, uma hora eles vão falhar. Envelhecimento, degradação e perda de integridade por impacto ou fadiga, todos contribuem para isso. Não apenas gera prejuízo, como pode ser desastroso, como foi com a explosão da plataforma de petróleo Deepwater Horizon no Golfo do México em 2010.

Baseados em sistemas biológicos, novos materiais que podem se curar depois de sofrer danos outrora irreversíveis estão sendo desenvolvidos. Os polímeros não são os únicos materiais com esse potencia, mas eles são muito bons nisso. Poucos anos depois de sua descoberta no início do século, muitos sistemas regenerativos inovadores foram propostos.

O desafio é expandir esses conceitos para usos de larga escala, já que os polímeros regenerativos requerem um design muito mais complicado que a geração anterior. Mas esse parece ser o melhor caminho para se chegar em materiais duradouros e resistentes que podem ser usados em eletrônicos, transportes e revestimentos.


4. Eletrônicos Plásticos


A maioria dos polímeros são isolantes, portanto não conduzem eletricidade. No entanto, uma nova corrente surgiu no campo de pesquisa de polímeros no ano 2000, quando Alan MacDiarmid, Alan Heeger e Hideki Shirakawa ganharam o Prêmio Nobel por descobrirem que o polímero poliacetileno se tornava condutor ao receber impurezas através de um processo de doping. [*respira fundo* Deu pau na tecla de ponto final? @-@]

Esse processo não só pode tornar outros polímeros condutores, como pode fazer alguns deles virarem diodos emissores de luz (LEDs), o que nos permite imaginar telas de computador flexíveis, como a da imagem abaixo.



Nessa área, os polímeros ainda estão longe de superar os LEDs orgânicos e de silicone, mas mesmo assim são uma fonte barata e flexível de substitutos para os eletrônicos tradicionais. Os polímeros têm muito a oferecer, já que podem ser facilmente processados em forma líquida e impressos por uma impressora 3D.

Aparentemente, há muita pesquisa sendo feita nessa área, com os polímeros servindo como componentes ativos, como em semicondutores, ou mesmo como intermediários para outras substâncias, como tinta condutora.

5. Polímeros Inteligentes e Reativos


Géis e borrachas sintéticas podem facilmente ajustar sua forma para respodner a estímulos externos, ou seja, eles podem responder a mudanças ocorrendo à sua volta. Esse estímulo costuma ser uma mudança de temperatura ou de pH, mas nada impede que seja luz, ultrassom ou agentes químicos. Ao que parece, isso é muito útil para desenvolver materiais inteligentes para sensores, inoculadores de medicamentos e várias outras coisas.

Pode-se aumentar em muito a capacidade de um polímero de responder a esses estímulos se eles forem desenhados com esse propósito em mente. Mecanóforos, por exemplo, são unidades moleculares que alteram as propriedades do polímero quando expostos a forças mecânicas. Esse efeito seria útil em quase qualquer aplicação industrial, ainda mais se a tecnologia de regeneração fosse usada em conjunto.

Outras coisas que poderiam ser feitas com polímeros inteligentes incluem revestimentos para janelas que se limpam quando ficarem sujos ou suturas que desaparecem depois do ferimento estar curado.

Fonte: IFLScience

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Eu não sou o cara mais difícil do mundo de se agradar no cinema, mas tô convencido. - Terça no Cinema #1

Vá Assistir O Destino de Júpiter, Mesmo Que Seja Besta (Como De Fato É)





Todo mundo sabe exatamente o que acontece em O Destino de Júpiter, mesmo sem ter visto nenhum trailer. Escolha um clichê, qualquer um, e ele vai estar lá. Temos a heroína com uma vida de m*rda, mas que é destinada à grandeza; o resgate no último segundo; o casal de protagonistas tão opostos que são mais parecidos com o cachorro [Ba-dum tss!]. Nada menos que três elementos de história chupados de Matrix, que alavancou as carreiras de Andy e Lana Wachowski. O roteiro não flui direito, a edição é esquisita, as atuações mais esquisitas ainda e, para coroar, faltou foco.

Agora cale a boca e vá comprar um ingresso.

Vá comprar porque O Destino de Júpiter, apesar de tudo que eu disse até agora, é um filme espacial enorme e muito bonito - do tipo que quase nunca se vê. Porque Mila Kunis (a tão falada Júpiter) é cheia de charme. Porque Channing Tatum (interpretando Caine Wise, um nome que consegue a façanha de ser mais ridículo que Júpiter) é um cara meio-cachorro que parece ter alergia a camisas. Porque o filme tem batalhas espaciais espetaculosas. Porque temos a chance de ver uma superprodução de verão em fevereiro [só lembrando, fevereiro é final de inverno nos States]. Porque é a maior diversão que a gente vai ter até a estréia de Vingadores: Era de Ultron em maio.

Vá comprar porque a habilidade dos Wachowskis de criar mundos é indiscutível. O mundo de Júpiter é uma mistura da Chicago dos dias de hoje com cidades steampunk douradas em galáxias distantes e naves que parecem ter saído da imaginação de uma criança de 12 anos. O filme é sobre a pseudo-reencarnação da matriarca de uma dinastia que se apaixona por um meio-cachorro que anda de patins espaciais? É. MAS O VISUAL É F*DA. (Até o escritório do Terry Gilliam onde Júpiter faz a papelada para conseguir o direito de nascença dela.)

Vá comprar por causa do Eddie Redmayne. Tirando pessoas superfãs de Les Misérables, quase ninguém o conhecia antes de ele ser Stephen Hawking em A Teoria de Tudo. Foi uma performance inacreditável totalmente pautada por reserva e dignidade que lhe rendeu um Globo de Ouro e uma indicação ao Oscar. Mas, se você quiser ver ele baixar a pomba-gira baiana rotatória falando como se o Darth Vader estivesse apertando a garganta dele, é aqui mesmo. Quando falamos com Redmayne sobre o filme, ele disse que Lana Wachowski sempre o instruía a "encarnar um contador." Sei lá quem é o contador da Lana, mas nós queremos Balem Abrasax fazendo nossos IRs. Se você quiser uma boa restituição, é com ele.

Vá comprar porque o filme é uma história original (exceto pelos clichês de narrativa), coisa que os Wachowskis não fazem desde Matrix Revolutions em 2003. Isso já faz doze anos. E como vivemos em um mundo onde todo diretor revelação é mandado para uma franquia pré-fabricada - Gareth Edwards saiu de Monstros para Godzilla, Colin Trevorrow saiu de Sem Segurança Nenhuma para Jurassic World e por aí vai - temos que prestigiar autores de gênero que continuam, sabe, fazendo coisas novas. Os Wachowskis lançarem algo novo, nem que não seja original, dá mais prazer do que um filme de uma franquia que está aí há décadas.

E tem mais. Vá comprar o ingresso porque algum filme precisa desbancar Sniper Americano nas bilheterias. Porque Redmayne pode ganhar um Oscar. Porque é quase Carnaval e o Channing Tatum faz a viagem de qualquer um valer a pena. Porque se pessoas o bastante forem ver esse filme, talvez os Wachowskis se elevem aos seus lugares de direito como diretores de algum dos spin-offs de Star Wars, como aconteceu com Josh Trank. Porque coisas voando no espaço são maneiras.

Mas, principalmente, vá comprar o ingresso porque os Wachowskis são parte de uma espécie ameaçada de extinção: cineastas de ficção científica original. E no longo e tenebroso inverno antes da máquina Marvel voltar a ligar, faz bem se lembrar de como era a sci-fi - para melhor ou pior.