sexta-feira, 31 de julho de 2015

Filhotinhos, Búfalos e Um Ator Bonitão - Receitas de Sexta #16

Hush Puppies


240g de mistura de broa de milho
1/2 xícara de cebola ralada
5 colheres de sopa de leitelho ou 2 colheres de leite desnatado
1/2 colher de chá de fermento
1 ovo, levemente batido
2 colheres de sopa de açúcar
3 colheres de sopa de farinha
1 colher de chá de sal
1 colher de chá de pimenta do reino
2 fatias de pão branco desmanchado
2 colheres de sopa de pimentão verde ralado (opcional)

Mistura para Broa de Milho:

4 xícaras de farinha
1 colher de sopa de sal
2/3 de xícara de açúcar
1 colher de sopa de fermento
2 xícaras de leite em pó
4 1/2 xícaras de farinha de milho amarela

- Misture todos os ingredientes com um batedor de ovo até que a mistura esteja homogênea.
- Guarde em um recipiente selado e armazene em local seco e fresco.

Modo de Preparo:

- Misture todos os ingredientes até formar uma massa úmida.
- Refrigere por 30 minutos a 5 horas
- Aqueça o óleo até 170-180ºC
- Mergulhe uma colher pequena em agua fria, pegue uma colherada de massa e imediatamente mergulhe em óleo quente por alguns segundos, até a bolinha se soltar da colher.
- Repita o processo até ter 6 ou 7 no óleo, molhando a colher entre cada bolinha, para não grudar.
- Não deixe os bolinhos ficarem muito juntos, para não esfriar o óleo.
- Se o óleo estiver na temperatura certa, os bolinhos devem ficar dourados por fora e cozidos por dentro.

Caçarola de Batata e Buffalo Chicken



900g de peito de frango cortado em cubos
8-10 batatas médias cortadas em cubos de 1,5cm, com casca
1/3 de xícara de azeite de oliva
1 1/2 colher de sal
1 colher de sopa de pimeira do reino moída
1 colher de sopa de páprica
2 colheres de sopa de alho em pó
6 colheres de sopa de molho de pimenta

Cobertura:

2 xícaras de queijo cheddar
1 xícara de bacon cozido esfarelado
1 xícara de cebolinha picada

- Pré-aqueça o forno a 260ºC
- Misture o azeite, o molho picante, o pó de alho e a páprica
- Adicione a batata e misture
- Retire os cubos de batata da mistura, reserve a mistura e coloque os cubos em uma assadeira untada
- Adicione o frango ao tempero, misture e deixe marinar enquanto as batatas assam.
- Leve as batatas ao forno por 45-50 minutos, mexendo a cada 10-15 minutos, até que estejam cozidas e crocantes por fora.
- Quando as batatas estiverem prontas, retire-as do forno e abaixe a temperatura para 200ºC
- Misture todos os ingredientes da cobertura
- Adicione o frango à assadeira e cubra com a cobertura
- Leve ao forno por 15 minutos ou até o frango estar cozido e a cobertura, derretida.
- Sirva com molho picante ou molho ranch.

Torta "Melhor que Robert Redford"




1 xícara de farinha
1 xícara de nozes cortadas longitudinalmente
1/2 xícara de manteiga sem sal
250g de cream cheese
1 xícara de açúcar de confeiteiro
250 gramas de chantilly
4 xícaras de leite
200g de mistura para pudim de baunilha
250g de mistura para pudim de chocolate
Amendoim torrado picado
Raspas de chocolate

- Pré-aqueça o forno a 180ºC
- Unte uma forma retangular
- Misture a farinha, as nozes e a manteiga
- Forre a forma com a mistura
- Leve ao forno por 15 minutos, retire e deixe esfriar
- Misture o cream cheese e o açúcar até ficar liso
- Adicione metade do chantilly e misture
- Espalhe sobre a massa fria
- Prepare o pudim de baunilha usando 2 xícaras de leite
- Espalhe sobre o cream cheese.
- Prepare o pudim de chocolate com o restante do leite.
- Espalhe sobre o pudim de baunilha
- Espalhe o resto do chantilly sobre o chocolate
- Deixe esfriar pelo menos duas horas
- Cubra com o amendoim e as raspas de chocolate
- Sirva

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Paz e Amor, Bicho - Quinta Jogando #20



"Faça o que você quiser." Isso é o que a esmagadora maioria dos jogos de mundo aberto, de Grand Theft Auto a Skyrim, tentam te vender. Essa noção, que é de uma ambição tola, é apresentada através das atividades secundárias dos jogos - corrida, voo de asa-delta, caça - que estão sempre esmagados embaixo do propósito verdadeiro desses títulos: violência estilizada. GTA V dá muito mais atenção aos pequenos detalhes da violência do que a qualquer outra atividade, mais mundana, disponível. Para-brisas sendo espatifados cinematograficamente por tiros de escopeta, ou a física da mão mole de um moribundo que sangra até a morte no meio de um cruzamento, essas coisas são criadas com mais amor e carinho do que as atividades do jogo, como fazer compras ou mesmo interagir com os NPCs.

É difícil imaginar Grand Theft Auto sem o enfoque na violência, já que as narrativas do jogo são sobre o mundo do crime; no entanto, muitos jogos de mundo aberto seguem as mesmas plantas-baixas usadas por GTA 3 anos atrás, que se focam em matar e aleijar e enchem o resto da caixa de areia digital com outros brinquedos e lembrancinhas, muito raramente dignas de interesse, para alimentar a ilusão que o jogador pode fazer o que quiser.

Confira cinco jogos, a maioria de mundo aberto, que poderiam ficar melhores com um foco novo e mais pacífico.

Far Cry



Far Cry é o melhor jogo no quesito transportar jogadores para lugares exóticos e maravilhosos. Pena que o que poderia ser um simulador turístico fantástico rapidamente se deteriora a uma galeria de tiro. Não seria ótimo poder andar pelas praias das Ilhas Rook sem se preocupar em tomar um tiro na cabeça de algum bandido ou rebelde? Ou contemplar os picos de Kyrat e absorver aos poucos o glorioso mundo que as equipes de artistas, programadores e designers criarem com tanto esmero? Ser capaz de admirar e interagir com o cenário e a vida selvagem de um jeito que não envolva enchê-los de flechas ou chumbo?

Far Cry 4, em particular, teria sido um jogo muito melhor se a violência não fosse sua força motriz. A história de Ajay voltando para casa para dispersar as cinzas de sua mãe é, conceitualmente, emocionante e cheia de potencial. Pena que todos os diálogos do jogo ocorrem no contexto de para onde você vai agora e como você vai matar o que quer que esteja lá.

Com tecnologias de realidade virtual a preços acessíveis começando a chegar, seria interessante imaginar um jogo como Far Cry sem as armas, uma celebração virtual e não-violenta da majestade da natureza. Talvez um jogo de fotografia, não de tiro ao alvo.

Infamous



Infamous tem sido chamado pelos críticos de um dos melhores jogos de super-herói, se não o melhor. O problema é que ser um herói ou heroína não se resume a socar e dar choques elétricos nas pessoas. Que tal salvá-las de prédios em chamas ou trens descarrilhados? Ou de repente passar um tempo com outros super-heróis, as únicas pessoas do planeta que entendem o privilégio e o fardo de se ter poderes, e tentando encontrar um pouco de paz e tranquilidade? Infamous é muito centrado nas partes barulhentas e bagunçadas de se ser um herói, e o resultado é que os três jogos se tornam um massacre insanamente repetitivo sem o apelo ou humor que é tão característico do meio em que Infamous se inspira.

O que é uma pena, porque Infamous podia ser tão mais interessante, caso desse espaço para outros elementos. Ao invés de cem maneiras diferentes de matar ou capturar um criminoso e pronto, dê só duas ou três e realmente faça o jogador viver a fantasia de ser um herói ou vilão. Mostre as consequências das nossas ações. Talvez, se andarmos casualmente por uma certa vizinhança, víssemos o menino que salvamos de se afogar outro dia brincando no quintal de casa. Nos dê vários caminhos para percorrer, árvores de diálogos onde eu possa ter um debate acalorado com um colega herói sobre o melhor jeito de lidar com uma situação. Há tanto potencial a ser explorado aqui, fora do loop de violência em que Infamous e outros jogos de super-herói estão presos.

Watch_Dogs



Watch_Dogs é um jogo trágico. Soterrado sob camadas de lixo misógino, racista e mal--desenhado existe uma moeda dourada de absoluta genialidade. O conceito de ser um hacker capaz de invadir os sistemas de uma cidade moderna e usá-los contra os inimigos é brilhante. Mas, sendo um jogo AAA de mundo aberto lançado em 2014, era inevitável que esse conceito ficasse em segundo plano. Ao invés de um hacker esperto e simpático que usa da inteligência para enganar e derrotar seus adversários, tivemos Aiden Pearce, um protagonista que nasce diretamente do fascínio da cultura pop com o Batman de Christopher Nolan como um cheiro estranho nasce de uma privada entupida.

Imaginemos, por um momento, uma versão de Watch_Dogs que não tenha um roteiro horrível, onde o protagonista é alguém com quem se pode simpatizar, ou até gostar, onde hackear é a sua arma principal, não uma pistola. Onde disparar alarmes faz com que a polícia elimine seus inimigos ou bote eles para correr enquanto você sai de fininho. Um jogo onde ao invés de apenas espionar os NPCs, você pode influenciar suas vidas de jeitos mais sutis do que apontando uma arma na cara deles. Você pode roubar dos ricos para dar aos pobres. você pode derrubar políticos corruptos publicando seus e-mails e contas bancárias, sem atirar em ninguém, sem matar ninguém. O paraíso de um hacker intocado pela gana por violência.

Mass Effect



Eu adoro o combate de Mass Effect. De verdade. Eu acho que ME 2 e 3 são dois dos melhores jogos de tiro em terceira pessoa de todos os tempos, graças aos poderes bióticos e tecnológicos que te permitem dominar o campo de batalha. Tendo dito isso, dá para imaginar um jogo naquele universo onde você não precisa pegar uma arma ou mandar outra pessoa matar alguém?

Eu acredito piamente que no momento que a Bioware decidir fazer um simulador de encontros no universo Dragon Age ou Mass Effect, ou, ainda, licencie a ideia para outro desenvolvedor, os jogos vão mudar muito para a melhor. Claro, o combate é muito divertido, mas é visível que a maioria das pessoas joga pelos personagens, não pelos tiros e espadadas. É só fazer um jogo em que você pode só fiar de boa com o Garrus, a Tali ou o Wrex em um bar que nós compramos e jogamos até fazer um buraco no arquivo, para depois pedir mais jogos assim.

Assassin's Creed



Não consigo lembrar de uma franquia recente que tenha me desapontado mais do que Assassin's Creed, que tem a História inteira à sua disposição. Imagine os lugares que ela poderia te levar! As pessoas com quem você pode jogar! As histórias que ela poderia contar! E apesar disso, ano após ano vemos a mesma história de um cara socializando com figuras históricas enquanto esfaqueia os vilões.

Tá, tudo bem, o jogo se chama Credo dos Assassinos, mas por que não criar uma variação menos violenta do jogo? Um jogo de aventura, tipo Wishbone, em que cada título explora um período diferente da história. Poderíamos ser um diplomata na China durante a dinastia Ming, um espião na União Soviética. Ou melhor ainda, jogar como uma personagem feminina que não esteja confinada a um DLC ou um spin-off de cinco horas, e sim um título completo com todo o apoio que ele merece.

Assassin's Creed conseguiu tirar um pouco do seu nome da lama, apostando em um simulador de pirataria em Assassin's Creed IV. Depois do desastre que foi o Unity, a série precisa de outra novidade para se revitalizar. Um jogo mais cerebral, com ênfase em disputas verbais e situações políticas complexas, ao invés de passar a faca em batalhões de inimigos, pode bem ser o que o médico receitou.

Fonte: Paste Magazine
Imagens: Paste Magazine, Big Bang Shin Ki

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Isso Aí, Ciência P*rra! - Quarta Científica #21



Em um mundo ideal, nós seríamos capazes de perder peso sem as sessões suadas e extenuantes de exercício físico. Um grupo de pesquisadores que desenvolveu uma molécula que imita os efeitos do exercício sugerem que isso não seja mais tão irreal assim.

No estudo, publicado na revista Chemistry and Biology, os pesquisadores descrevem uma nova molécula - batizada de "composto 14" - que tem o potencial de ajudar no tratamento de pacientes obesos e diabéticos tipo-2. O composto 14, malandramente, é capaz de enganar o corpo e fazê-lo achar que está sem energia.

A molécula faz isso primeiro inibindo a função da ATIC, uma enzima celular que atua no processo metabolico. Essa inibição faz com que outra molécula, a ZMP, se acumule nas células. Esse acúmulo faz a célula pensar que está ficando sem energia. O sensor central de energia da célula, o AMPK, é ativado, o que estimula o aumento do consumo de glicose e da taxa metabólica para compensar a suposta falta de energia. Geralmente, é isso que acontece quando fazemos exercício.

Os pesquisadores testaram a molécula em dois grupos de ratos; um deles recebeu uma dieta normal, o outro uma de alta caloria, para que ganhassem peso e perdessem tolerância a glicose, que é um dos primeiros sintomas de diabetes.

"Estudos anteriores mostram evidências de que se fosse possível ativar seletivamente o AMPK com uma molécula pequena, haveria potencial para o tratamento de várias doenças, inclusive diabetes tipo 2, já que a molécula agiria como um mimético de exercícios físicos e aumentaria o uso de glicose e oxigênio nas células," disse Ali Tavassoli, professor de bioquímica da Universidade de Southampton.

Os pesquisadores se animaram com os resultados, já que o composto 14 se mostrou capaz de "aumentar a tolerância a glicose e reduzir seu níveis no sangue," notou o estudo. O peso e os níveis de glicose continuaram normais nos ratos com dietas normais que receberam o composto 14. Nos ratos obesos, o composto reduziu a glicose elevada para mais perto dos valores normais.


A equipe administrou a molécula todo dia durante sete dias, e descobriram que os ratos obesos perderam cerca de 5% de seu peso corporal. Enquanto isso, o composto não teve muito efeito no peso dos ratos em dietas normais.

"Essa seletividade pelos ratos obesos provavelmente vem do funcionamento do composto e o caminho celular em que a molécula atua. Posto de maneira simples, as células nos ratos obesos tinham muito mais 'potencial oculto' de terem o metabolismo regulado do que as células dos ratos normais," disse Tavassoli ao I F*cking Love Science.

Apesar de uma "pílula de malhação" ainda não estar em vista, os cientistas acreditam que o composto 14 possa ter um papel importante na luta contra a obesidade e a diabetes tipo 2. Eles mencionam estudos anteriores que mostram que a ativação seletiva do AMPK pode ter vários benefícios terapêuticos em potencial.

Os pesquisadores esperam desenvolver o composto 14 e analizar seus efeitos de longo prazo. Atualmente, nos Estados Unidos, mais de um terço da população adulta (78.6 milhões) é obeso e 29.1 milhões tem diabetes. A diabetes tipo 2 constitui de 90% a 95% de todos os casos diagnosticados.

O que mais dizer, além de...

Créditos: Rapmaster


Fonte: IFLScience

terça-feira, 28 de julho de 2015

George Martin Quer Mais Variedade na Marvel, Porque Game of Thrones Não Tem Disso Que Chega - Terça no Cinema #23



No processo de tentar evitar a pergunta *SPOILERS* "Jon Snow morreu?" , que atormenta sua vida constantemente desde o final da quinta temporada de Game of Thrones, o criador das Crônicas de Gelo e Fogo, George R.R. Martin, mudou o assunto para o Universo Cinemático Marvel. Para os vilões, mais especificamente. Ele quer saber por que os vilões sempre têm os mesmos poderes que os super-heróis. E, sendo sincero, ele já enjoou disso.

O Universo Cinemático Marvel é o maior universo compartilhado de Hollywood, e mesmo seus personagens de menos renome, como o Homem-Formiga, estão aí em primeiro lugar nas bilheterias. E nada indica que o estúdio esteja a fim de parar. A franquia coletiva de super-heróis unidos pelo filme Os Vingadores gerou bilhões de dólares pelo mundo afora. E quase todos os filmes receberam críticas positivas até dos críticos mais casca-grossa do mundo. O esquema tático da Disney e da Marvel mudou muito o cenário de Hollywood e alterou os planos futuros de muitos estúdios. Todo mundo quer ser a Marvel nesse exato momento, então será mesmo que eles estão errando em algum lugar? De acordo com George R.R. Martin, pelo menos em uma coisa, sim, eles estão.

E ele não é o único que acha isso. O UCM se estende tão longe quanto sua massa de fãs, os superheróis são icônicos, mas se existe algo para reclamar, é que os vilões não são muito bons. À exceção, claro, do favorito da galera, Loki, com seu charme irresistível e dubiedade moral que faz parecer que ele vai se unir aos Vingadores a qualquer momento. Os vilões da Marvel estão sob escrutínio, com alguns sendo chamados de mecanismos de roteiro malfeitos. Esses bandidos rapidamente saem de cena entre uma aventura e outra, coisa que ocorre bastante no material original também, mas Martin tem uma razão um pouco diferente para estar de saco cheio.

O autor de Game of Thrones aponta o fato que todos os vilões são gêmeos maus do titular do filme. Ele quer saber por que essas forças em oposição não podem ter poderes completamente diferentes, o que tornaria a história bem mais interessante. Em uma postagem recente em seu blog, ele audaciosamente declara que está cansado da figura do vilão Marvel. Eis como ele explica seus sentimentos a respeito dos clichês do gênero:

"Eu estou cansado desse clichê dos filmes da Marvel em que o vilão tem os mesmos poderes que o herói. O Hulk lutou contra o Abominação, que é só um Hulk mau. O Homem-Aranha lutou contra o Venom, que é um Homem-Aranha mau. Homem de Ferro contra Monge de Ferro, Homem de Ferro mau. Que sono. Eu quero mais filmes com o herói e o vilão tendo poderes totalmente diferentes. Desse jeito, a ação ficaria muito mais interessante."

Difícil argumentar contra isso. O último filme lançado teve o Homem-Formiga se altercando com o Jaqueta Amarela, uma versão modificada e mais poderosa do alter-ego de Scott Lang. Possivelmente, a trilogia Homem de Ferro é o pior criminoso de todos, já que Tony Stark sempre está indo contra um inimigo que ganhou acesso à sua própria tecnologia. Muito embora tenham ficado maiores e maiores a cada filme, os clímaxes começaram a parecer meio repetitivos. Quando será que veremos os filmes da Marvel inovando?

Apesar da pinimba de George Martin com esse aspecto dos filmes da Marvel, no geral ele parece ser fã, chegando até a falar muito bem de Homem-Formiga. Mas, como fã, ele pede que o estúdio Marvel comece a dar uma misturada nas coisas. E pode ser que isso aconteça quando Thanos entrar em cena em Vingadores: Guerra Infinita Parte 1. Com certeza não vai acontecer em Capitão América: Guerra Civil, que é focado em dois heróis conhecidos socando a porrada um no outro depois de algumas rusgas que já duram dois filmes. Não é nada de novo ver heróis lutando entre si. Doutor Estranho, que vem logo depois, vai seguir a tradição, já que teremos um feiticeiro brigando contra outro. O reboot de 2017 de Homem-Aranha vai apresentar um vilão nunca dantes visto, então há esperança ainda. Talvez Martin ainda possa voltar a amar os vilões Marvel.

Fonte: MovieWeb

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Próteses de Lego Customizáveis - As Crianças Vão Adorar! (As Crianças, Ahã...) - Tecno-Segunda #24



Imagine poder encaixar uma broca de escavação ou uma nave de Star Wars no seu braço. Com a nova série de designs para próteses da Lego, isso pode logo se tornar uma realidade para crianças com próteses nos braços.

Este é o Sistema Protético Criativo Iko, o projeto premiado do designer colombiano Carlos Arturo Torres, que criou esse sistema tecnológico para crianças com próteses. Elas serão capazes de customizar seus braços com a mesma facilidade com que brincam com os coloridos blocos de montar.

A tecnologia protética foi concebida em parceria com o Future Lab, o departamento de pesquisa experimental da Lego, e a empresa colombiana de reabilitação física Cirec.

Usando sensores para detectar movimento muscular no coto, um sinal é enviado para mover o braço robótico. Junte isso com um processador na prótese e uma engine da linha de robótica da lego, a Mindstorms, e o usuário se torna capaz de criar, programar e customizar seu próprio membro.

"O que eu queria não era fazer uma prótese tradicional," explicou Torres ao The Guardian, "mas propôr um sistema que fosse flexível o bastante para que as crianças usassem, mudassem e criassem sozinhas e com os amigos."

Torres imagina outros fabricantes começando a fazer membros melhorados para ferramentas úteis capazes de interagir entre si. "Imagine a Marvel criando módulos de super-heróis," diz ele. "Ou a Mattel fazendo casas de boneca e lançadores de carrinhos, ou a GE fazendo microscópios ou a Nintendo fazendo acessórios que interajam com os consoles."

Combinar brincadeiras criativas com tecnologia colaborativa pode muito bem ser mais uma pedra na alicerce do mundo interativo do futuro.



Fonte: IFLScience

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Paleontologia Confirma a Existência de Metroids - Quarta Científica #20


Os ctenóforos, que não são a mesma coisa que águas vivas, são predadores marinhos macios e etéreos que se movem pela água usando os grupos de cílios que eles têm pelo corpo. Mas, de acordo com um novo estudo da Science Advances, ctenóforos de meio bilhão de anos atrás tinham estruturas esqueletais duras que protegiam suas partes gelatinosas.

Não é de hoje que os pesquisadores debatem onde os membros do filo Ctenophora deveriam ser colocados na árvore evolutiva do reino animal. Se as águas-vivas-de-pente fossem de fato macias como as 150 espécies que existem hoje, seria muito difícil encontrá-las fossilizadas. Entretanto, 37 espécimes foram escavados de lamitos do baixo período Cambriano perto da cidade de Kunming, na província de Yunnan, sudoeste da China. Os espécimes tinham sido depositados em um ambiente marinho raso.

Uma equipe liderada por Quiang Ou da Universidade de Geociências da China analisou seis dos fósseis que vieram do bioma de Chengjiang, de 520 milhões de anos atrás. Esses fósseis pertenciam a três espécies conhecidas e três novas. As espécies novas aparecem na imagem acima: da esquerda para a direita, Gemmactena actinala, Batofasciculus ramificans e Thaumactena ensis.

Essas águas-vivas-de-pente Cambrianas não tinham tentáculos e tinham esqueletos formados por oito placas rígidas e angulares e oito estruturas de suporte inclinadas para fora (que aparecem em branco na imagem). As placas cercavam os órgãos, enquanto os suportes cercavam os lóbulos macios do corpo principal. Essas partes duras podem ter sido de quitina, como exoesqueletos de caranguejo.

A equipe acredita que a estrutura esquelética - as placas como armadura e os suportes como esporões - podem ter tido a uma função de apoio e defesa contra predadores e ambientes hostis.

A Explosão Cambriana foi um momento maravilhoso de diversidade e inovação evolutiva. Essas descobertas sugerem que os organismos marinhos da época estavam em uma verdadeira corrida armamentista evolucionária para sobreviver aos outros. No entanto, essas carambolas-do-mar encouraçadas e parcialmente vertebradas podem ter sido parte de um "experimento evolutivo fracassado," disse Ou ao The Verge. "Essa grande família deve ter vivido arduamente e morrido sem deixar descendentes."


Fonte: IFLScience

terça-feira, 21 de julho de 2015

Primeiro Casal Lésbico da TV Pode Voltar Em 2016 - Terça no Cinema #22


A clássica série de fantasia Xena: A Princesa Guerreira se aproxima de seu 20º aniversário este ano, e o The Hollywood Reporter revelou que a NBC e a NBCUniversal estão nos estágios iniciais da criação de um reboot da amada série. Os produtores executivos originais Sam Raimi e Rob Tapert estão trabalhando no projeto, tido como um "reboot moderno", e a emissora considera uma estreia em 2016. A estrela da série original, Lucy Lawless, está sendo cotada tanto para um papel na frente das câmeras como um cargo nos bastidores, possivelmente como produtora.

Não se sabe ainda se a emissora planeja que o seriado siga o modelo das séries limitadas, com uma temporada de 13 episódios, ou o modelo completo de 22 episódios. Contatos dentro da NBC afirmam que a emissora planeja que a série seja duradoura e possa durar por várias temporadas. De acordo com fontes, a NBC quer que a nova Xena tenha "o carisma e charme de Lucy Lawless e a sagacidade da personagem Katniss de Jogos Vorazes." O projeto ainda não tem roteiristas contratados e não se sabe qual sera o papel de Lawless. A atriz comentou em uma entrevista, durante a divulgação de Ash vs. Evil Dead, que acha que Xena deveria voltar às telinhas.

"Eu venho dando apoio à série porque ainda existe interesse nela. Sempre me bombardeiam com perguntas de quando vai sair o filme da Xena. Gente, eu estou dando duas de mim para fazer o filme rolar, seja comigo nele ou não. Eu acho que seria engraçado ter um reboot tipo Ash vs. Evil Dead - a Xena na meia-idade com uma roupa florida, azeda como limão e fumando feito chaminpe. De quebra, tragam o Ted Raimi [que fez o papel de Joxer] e talvez o Bruce Campbell. Eu não sei a razão da demora; o problema são os direitos autorais. Que, aliás, já são uma desculpa horrível hoje em dia. Descubra quem tem os direitos e compre eles, pronto. É melhor ter 80% de alguma coisa do que 100% de nada. Não percam essa oportunidade; revivam a franquia! A Xena é um personagem internacional inacreditável. É idiotice não trazer ela de volta. A série é engraçada, sexy e cheia de ação."

Xena: A Princesa Guerreira teve seis temporadas de 1995 a 2001. A personagem-título, vivida por Lucy Lawless, apareceu pela primeira vez em outra série, Hércules: A Lendária Jornada, antes de ganhar seu próprio spin-off. A série também trazia Renée O'Connor como Gabrielle, a companheira de Xena, Ted Raimi como Joxer, Bruce Campbell como Autolycus, Marton Csokas como Borias e um jovem Karl Urban, em um de seus primeiros papéis, como Júlio César. Ainda não se sabe se o elenco coadjuvante vai receber propostas de voltar para o reboot.

Se a NBC embarcar na ideia, ela poderia ser a tão-buscada companheira das noites de sexta-feira para o sucesso Grimm. As últimas três séries que foram colocadas nesse espaço, Drácula, Crossbones e Constantine, todas foram canceladas depois da primeira temporada.

Fonte: MovieWeb

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Iluminatis Pesquisam Implantes de Controle Mental... quer dizer... Possível Revolução no Tratamento de Males Neurológicos - Tecno-Segunda #23


Sendo a central de comando do corpo, é muito importante que o cérebro seja protegido do perigo. Um desses mecanismos de proteção é a barreira hematoencefálica, um filtro extremamente seletivo que age isolando substâncias potencialmente tóxicas e preservando os delicados tecidos e o balanceamento químico do cérebro. Mas, sendo essa barreira tão boa no que faz, torna-se muito difícil administrar terapias caso algo dê errado dentro do crânio.

Por causa disso, os cientistas vêm se dedicando a criar meios de driblar esse problema, e uma equipe parece ter criado uma possibilidade muito interessante: um aparelho minúsculo, da espessura de um fio de cabelo e carregado de medicamentos, que pode ser implantado no cérebro para realizar tratamentos precisos. E já que o sistema foi criado para ser wireless, ele pode ser ativado por controle remoto, aumentando ainda mais a precisão.

"Agora, literalmente, podemos realizar uma terapia farmacológica apertando um botão," disse o co-autor Jordan McCall da Faculdade de Medicina da Universidade de Washington. "Nós criamos o aparelho para usar tecnologia de infravermelho, quase como um controle remoto de TV."

Para realizar a pesquisa, que foi publicada na revista Cell, os cientistas começaram criando um aparelho extremamente fino com quatro câmaras para transportar os fármacos e bombas microscópicas para administrá-los. Feito de materiais macios e maleáveis, o aparelho foi criado para não danificar o delicado tecido cerebral nem gerar respostas inflamatórias após a implantação mas, ao mesmo tempo, ser durável o bastante para funcionar por um período prolongado.

Para testar a invenção, os pesquisadores a inseriram na região do cérebro de um camundongo responsável pelo controle motor e induziram, remotamente, a liberação de um estimulante neuronal, que fez os animais correrem em círculos.

O próximo passo da investigação foi combiná-la com uma técnica chamada "optogenética". Como o nome sugere, ela combina genética com luz. Ou, mais especificamente, consiste em alterar um grupo de células específicas para que elas produzam uma proteína sensível a luz que pode ser estimulada ou inibida com luz de um certo comprimento de onda.

Aplicando esse processo a células produtoras de dopamina, os pesquisadores foram capazes de usar luz para induzir a liberação desse neurotransmissor do prazer quando os camundongos entravam em áreas específicas de um labirinto. Por causa disso, em testes subsequentes, mesmo sem estímulos, os animais escolhiam voltar aos mesmos lugares, atrás de mais uma dose de recompensa. Mas, quando o dispositivo dos pesquisadores foi usado para administrar um medicamento que impede a ação da dopamina, eles conseguiram, com sucesso, interferir com a fissura luminosa das cobaias.

"No futuro, deve ser possível criar drogas terapêuticas  ativadas por luz," disse o co-investigador principal Micheal Bruchas. "Com um desses pequenos dispositivos implantados, poderíamos administrar um medicamento a uma região específica do cérebro e ativá-lo com luz conforme necessário. Esse método poderia gerar tratamentos muito mais localizados e com menos efeitos colaterais."

O objetivo final dos pesquisadores é influenciar os circuitos neurais ligados à dor, epilepsia ou até mesmo depressão, mas por enquanto, usár sua invenção em cobaias animais pode aumentar nosso conhecimento das ligações entre as funções do cérebro e os padrões de comportamento.

Fonte: IFLScience

terça-feira, 14 de julho de 2015

Irmãos Warner: Excluídos Digitais ou Gênios do Marketing? - Terça no Cinema #21



Apesar de haver milhares e milhares de fãs de cinema no mundo todo curtindo a experiência de assistir ao trailer de Esquadrão Suicida, a verdade é que não era para a maioria de nós ver o vídeo. Ele foi feito apenas para os olhos do público pagante da San Diego Comic Con, e só foi divulgado na internet por causa de uma gravação que caiu na rede. Quem está esperando ansiosamente pelo filme deve ter gostado do desenrolar dos fatos, já o pessoal da Warner Bros., nem tanto.

De acordo com o HitFix, a Presidente de Marketing Mundial e Distribuição Internacional da WB, Sue Kroll, fez uma declaração oficial em nome do estúdio não só explicando o motivo da publicação oficial como expressando extremo descontentamento com as ações dos piratas que ilegalmente publicaram o material. Kroll escreveu:

"A Warner Bros. Pictures e nossa equipe anti-pirataria trabalhou incansavelmente nas últimas 48 horas para conter o conteúdo de Esquadrão Suicida que vazou do Hall H no sábado. E nós falhamos nessa tarefa. Hoje estamos divulgando o mesmo conteúdo que está circulando ilegalmente na web, do jeito que foi criado e na alta qualidade em que ele foi feito para ser assistido. Lamentamos essa decisão, já que pretendíamos que o trailer fosse uma experiência exclusiva para o público da Comic Con, mas não podemos mais permitir que o filme seja representado pela baixa qualidade da gravação roubada de nossa apresentação."

O trailer de Esquadrão Suicida não foi o único conteúdo mostrado na Comic-Con a cair na rede no último fim de semana - mas a Warner Bros. parece ter uma opinião bem interessante sobre o assunto. Eles obviamente não queriam que as imagens do filme de David Ayer fossem para o mundo exterior, mas o trailer para Batman vs Superman: A Origem da Justiça foi divulgado oficialmente assim que a apresentação da Warner Bros. acabou.

Existem argumentos a favor de ambos os lados nesse debate. A favor da Warner, o vídeo pirateado é ilegal, e quando coisas vazam na rede, imagina-se que o público original se sinta injustiçado (já que eles pagaram uma boa grana por um ingresso que lhes dava direito a ver o conteúdo). A favor do outro lado, os trailers nada mais são do que peças publicitárias para produtos à venda. É difícil imaginar um estúdio achando ruim que o seu material promocional foi exposto a mais pessoas.

Fonte: CinemaBlend

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Transumanismo, Fuck Yeah! - Tecno-Segunda #22


O mundo à nossa volta é uma cacofonia de sinais que os nossos cinco sentidos principais não conseguem sentir. Nós não podemos ver infra-vermelho a olho nu como algumas cobras, nem temos um sentido natural para campos magnéticos. Em compensação, temos cérebros bem espertinhos, que há muito tempo nos permitem criar meios de aumentar nossos sentidos básicos.

Pode-se argumentar que esse processo já acontece desde a criação das línguas, mas a coisa começou a ficar séria depois que os chineses da Dinastia Song passaram a usar a bússola no século XI. Graças a essa descoberta, de repente nós pudemos compensar nossa falta de sentido magnético com a tecnologia. Pela primeira vez, nossa espécie compreendeu os campos magnéticos da Terra e conseguiu usá-los para ter uma vida melhor.

A criação de aparelhos extra-sensoriais acelerou depois da revolução científica e decolou de vez com a descoberta das ondas eletromagnéticas e a criação do rádio. Através dele, não só descobrimos como transmitir frequências eletromagnéticas como criamos a tecnologia para manipulá-las como som.

Mas o primeiro grande passo na criação de um sexto sentido externo para os humanos aconteceu de fato em 2007, quando Steve Jobs subiu no palco da Macworld e abriu as portas para a era moderna dos smartphones.

Junte as capacidades principais de um smartphone com as notificações push, o volume de dados certo e um software capaz de traduzir informação bruta em conhecimento útil em tempo real, leve ao forno até dourar e temos um belo sexto sentido pronto para ser usado.

É quase como uma consciência mais detalhada do ambiente à nossa volta, intermediada pela Internet e um aparelho inteligente. Em outras palavras, seu telefone, a internet e o software certo trabalham juntos para "sentir" os dados que permeiam o ambiente e transmiti-los para você como uma notificação push com informações. O resultado é uma vibração na sua pele ou um alerta sonoro. Para dar um rosto ao conceito, é só pensar no Foursquare, no Facebook e no Google.

Check-in, Nearby Friends e Google Now


O check-in do Foursquare. Apesar da perene dificuldade de manter uma base fiel de consumidores, o Foursquare usou seus check-ins para criar a base de dados online de locais físicos mais rica e precisa do mundo. E ao se cadastrar na versão mais recente do aplicativo, ele ainda te encoraja a dizer que tipos de comida e atividade você mais gosta.

Deste modo, ao passar perto de um restaurante que serve sua comida preferida, um bar que se especializa no seu coquetel favorito ou qualquer outro local no mundo real que oferece algo que possa te interessar, o Foursquare te manda uma notificação.

Para conseguir isso, o Foursquare combina sua base de dados, o sinal de GPS do seu telefone e seus algoritmos únicos para te contar coisas que você talvez não saiba sobre o mundo em volta. E ele faz tudo isso em tempo real sem que você precise pedir.

O resultado é um sentido digitalmente amplificado do mundo físico.

O Nearby Friends do Facebook, capaz de sentir nosso ambiente social. No momento, a base de dados e os algoritmos do Facebook não impressionam e limitam a utilidade da ferramenta, mas existe potencial a explorar. Se o Facebook entendesse melhor os nossos relacionamentos, ele seria capaz de nos informar quando um amigo estivesse próximo e o que eles estariam fazendo.

Seria bem interessante (e invasivo) se o Facebook descobrisse como nos notificar de pessoas próximas que não conhecemos mas provavelmente gostaríamos de encontrar.

Com isso, temos um sentido digitalmente amplificado do nosso ambiente social.

O Google Now que tudo vê. Se você usa os serviços do Google na maior parte da sua vida digital, o Google Now minera o seu calendário, e-mail, localização, histórico de buscas e até a hora do dia para dar um sem-número de notificações úteis sobre o mundo.

Você tem uma reunião logo e o trânsito piora antes de você sair? Toma uma notificação para sair antes. Uma encomenda que você está esperando saiu para entrega? Toma uma notificação dizendo a hora que ela deve chegar.

Dependendo de como você interpreta as intenções do Google, esse tipo de análise pró-ativa da sua vida pode ser meio perturbadora. Se a filha da mãe não fosse tão útil, até dava para se irritar.

As Notificações Push Ainda São Muito Primitivas

Como sabe qualquer pessoa que convive com alguém que não consegue largar o telefone, notificações de smartphone são um porre. Talvez até uma praga. E isso se deve, em parte, ao fato da maioria das notificações serem feitas com o propósito específico de te arrancar do que você está fazendo para o benefício de algum interesse corporativo: "Compre isto! Volte para o nosso aplicativo! Venha ver nossa nova espada virtual".

De fato, longe de ser útil, muitas (leia-se, a maioria) das notificações acabam sendo danosas, nos viciando na nossa própria dopamina e nos afastando dos momentos da vida que estão passando por nós.

Há um mundo lá fora onde as notificações nos ajudam a viver melhor, mas ele ainda não chegou de verdade. Mas isso começa a mudar com o Apple Watch e o seu revolucionário "motor táptico". Caso você não saiba o que é isso, é a função do Apple Watch que te dá um toque no pulso quando uma notificação chega.

Apesar do nome técnico, o motor táptico é o diferencial do Apple Watch. Sem ele, o Watch é só uma bijuteria digital estilosa, mas com ele, é muito, muito mais.

A Revolução do Motor Táptico



Já que se usa o Apple Watch no corpo ao invés de carregá-lo no bolso, a conexão que o motor cria entre a sua mente e a informação das notificações é muito mais íntima e direta: ao invés de uma vibração no seu bolso ou um alerta sonoro para te distrair, seu aviso é um toque de leve no pulso.

Paremos para pensar: Um dispositivo no seu pulso está usando uma gama enorme de bancos de dados online e o seu sentido de tato para notificá-lo em tempo real de coisas que você talvez não fosse perceber sem ele.

O Apple Watch é capaz de analisar os dados do relógio e do acelerômetro para te dizer se você já está sentado há muito tempo. Com uma mãozinha de outros wearables como o Spire ou o Lumo Lift, ele consegue dizer se o seu padrão respiratório indicam sinais de estresse ou se a sua postura está ruim.

Algumas dessas informações te ajudam a viver melhor, claro, mas outras podem ser casos de vida ou morte. Se você é diabético, por exemplo, você pode usar o Apple Watch com um monitor de glicose e ser notificado de alguma variação indesejada na sua glicemia ao longo do dia.

Imagine que você acabou de se mudar para Kansas City e está na hora do almoço. Enquanto você anda, o Apple Watch te avisa que há um restaurante próximo famoso pelos pratos de costela. Após uma excelente refeição, você recebe outro aviso, dizendo que seu bom amigo fulano está tomando café na rua de baixo. Você dá um comando para o relógio e o relógio dele avisa que você está por perto.

Enquanto vocês conversam, o aplicativo Dark Sky avisa que logo deve cair uma tempestade e, enquanto você pensa se deve entrar ou não, uma urgente combinação de toques simboliza um recado do Serviço Nacional de Meteorologia. Ao girar seu pulso e olhar para baixo, o relógio informa que um aviso de tornado está valendo pelas próximas duas horas.

Deu para pegar o espírito.

O lado ruim, mencionado tanto por Farhad Manjoo do New York Times e Steven Levy do BackChannel, é que o Apple Watch abre as comportas para uma enxurrada de toques que demandam mais ainda a sua atenção já sobrecarregada.

Mas com alguns ajustes bem pensados, é possível programar o seu jovem sexto sentido para transmitir informações úteis ao invés de distrações irrelevantes: seu táxi está chegando; seu batimento cardíaco está muito rápido; seus padrões respiratórios indicam ansiedade; você deveria fazer uma pausa e respirar devagar e profundamente.

Do Apple Watch ao Homo Sapiens 2.0



Apesar da estrada para o futuro da humanidade ser incerta e cheia de buracos, podemos tirar uma conclusão: Se conseguirmos passar as próximas décadas sem explodir tudo, a nossa espécie estará pronta para evoluir.

Alguns futurólogos acreditam que essa evolução virá na forma de uma inteligência artificial inteligente. Já eu acredito que a nossa tecnologia vai continuar a se unir à nossa biologia, e a próxima geração de seres humanos será uma união profundamente integrada de homem e máquina.

Ao longo desse caminho, muitas coisas incríveis vão ter que acontecer primeiro, mas já existem algumas virando realidade agora mesmo. Eventualmente, nossas mentes e corpos estarão banhados de hardware e software que nos conectarão mais ainda com o mundo digital.

Quando isso acontecer, o Apple Watch e os seus revolucionários toques no pulso serão coisa de museu, assim como os computadores gigantes de Alan Turing são hoje.

Mas, quando eles olharem para o passado e falarem sobre como chegamos onde chegamos, o Apple Watch e todos os seus aplicativos e tecnologias acessórias serão considerados um importante primeiro passo.

Como o próprio Watch demonstra, um sexto sentido digital e inato para os seres humanos é apenas uma questão de tempo.

Fonte: TechCrunch
Imagens: TechCrunch, National Hellenic Museum, Navegadores TI, The IndependentTrusted Reviews That'sReallyPossible,

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Até Os Cientistas Precisam de Férias às Vezes - Quarta Científica #19


Na categoria de manchetes estúpidas, "Vida Alienígena Não É Encontrada em Cometa" concorre ao primeiro lugar. Um artigo com esse título foi publicado no jornal The Guardian em 6 de Julho em resposta a outra matéria que alegou a possibilidade de haver vida no cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko.

Só que simplesmente não existem evidências suficientes para sustentar essa teoria. A chance da vida se desenvolver em um pedaço de rocha congelado sem luz do sol ou oxigênio é microscopicamente pequena.

A proposta foi feita no Encontro Nacional de Astronomia em Llandudno, País de Gales, bem como em uma coletiva de imprensa feita antes da conferência. Me pediram para dar opinar sobre a coletiva e eu disse que achava a ideia "altamente improvável". Apesar disso, a história foi recolhida pela mídia e, como era de se esperar, criou um frisson nas mídias sociais.

Óbvio que já tem havido muito interesse nos relatórios sobre o cometa, que é o destino da missão Rosetta da Agência Espacial Européia. Outras descobertas sobre ele foram publicadas em revistas especializadas e várias imagens incríveis da superfície foram colocadas em websites e jornais pelo mundo afora.

Mas em toda essa cobertura, nunca houve um suspiro de uma sombra de um rumor que o cometa, no momento viajando na direção do Sol (e se aproximando da Terra), pode conter vida extraterrestre.

Bases Duvidosas


E qual é a história por trás dessa manchete? Ela vem de uma interpretação das texturas na superfície do 67P, discutindo sua possível produção por micro-organismos. Na verdade, o título da coletiva era "Micro-organismos explicam as marcas na superfície dos cometas?" E na minha opinião, a resposta é um curto e grosso "não".

Os astrobiólogos Max Wailis da Universidade de Cardiff e Chandra Wickramasinghe da Universidade de Buckingham, que escreveram o artigo, propõem que o ambiente de um cometa pode sustentar vida microbiana.

Argumentam eles que alguns micro-organismos terrestres podem sobreviver em temperaturas de até -40ºC (embora a maioria dos estudos a respeito diga que o limite é -20ºC). E já que a temperatura do cometa deve ter aumentado agora que ele está mais próximo do Sol, poderia haver atividade de microorganismos. Além disso, os autores argumentam que a presença de gelo de água e compostos orgânicos na superfície do cometa, bem como rachaduras e fissuras onde as bactérias poderiam se instalar, tudo isso indica que a vida poderia estar presente.

De fato, não é completamente impossível. A ausência de luz e de atmosfera não eliminam a possibilidade de organismos vivos existirem em um cometa. Uma quantidade enorme de fauna domina as profundezas dos oceanos da Terra, assim como bactérias e micro-organismos podem sobreviver a temperaturas baixas e até podem ser viáveis para uso após serem congelados.

O que mais me incomoda sobre esse argumento é que há vários processos não-biológicos que criam compostos orgânicos: moléculas orgânicas, as precursoras da vida, não precisam ser bióticas (ou seja, criadas por organismos vivos). Outra coisa, a fotossíntese não é possível, já que não há luz presente. Que reações químicas capazes de manter um ecossistema estariam acontecendo lá? Eu não garanto nenhuma.

Posto tudo isso de lado e aceito que micróbios poderiam sobreviver no cometa em um certo estado de hibernação, ainda há uma grande pergunta a responder: de onde eles vieram? Esse é o meu maior problema com a versão da panspermia (Teoria que defende que a vida na Terra teria se originado de material orgânico vindo do espaço) proposta pelos autores.

A origem da vida na Terra não é compreendida totalmente, mas nós estamos fazendo um bom progresso no sentido de decifrar os mecanismos que compõem cada estágio do processo. Enfiar esses mecanismos em um ambiente desconhecido e sugerir que a vida na Terra foi semeada por micróbios em cometas não resolve nada. Só coloca o problema ainda mais longe e o torna ainda mais difícil de estudar.

É porque está quente? A gente já está com tanta preguiça assim por causa da onda de calor dos últimos dias? Já que não temos nada melhor para fazer, vamos calcular as chances de encontrar vida alienígena no espaço. O que será que a Curiosity anda fazendo em Marte?

Fonte: IFScience

terça-feira, 7 de julho de 2015

Príncipe Encantado Pode Deixar De Ser Só Um Rostinho Bonito - Terça no Cinema #20


A Disney tem tido um sucesso estrondoso em suas recentes adaptações de contos de fada para filmes live-action, e tudo indica que eles vão continuar firme nesse caminho. Sabemos disso porque eles acabaram de receber uma proposta de roteiro chamada Príncipe Encantado.

O The Hollywood Reporter fez o furo dessa nova informação, dizendo que o roteiro foi escrito por Matt Fogel, que até então só trabalhou no roteiro de Vovó Zona 3: Tal Pai, Tal Filho. Ao invés de se focar no Príncipe Encantado original, o par romântico de Cinderela, o novo filme parece colocar outra luz sobre os contos de fadas e explorar mais conceito do personagem "Príncipe Encantado".

A Disney vem produzindo vários novos filmes em live-action baseados na sua lendária seleção de contos de fadas animados - como Pinóquio, A Bela e a Fera e Mulan, mas Príncipe Encantado parece cair em outra categoria inaugurada pelo estúdio: spin-offs de contos de fada. Malévola acabou sendo um sucesso tão grande que garantiu a produção de Malévola 2, e a Disney também está trabalhando em um spin-off de Peter Pan centrado na personagem Tinkerbell (cujo papel cabe a Reese Witherspoon).

Como diz o registro da compra do roteiro, há vários caminhos que esse projeto pode tomar, já que houve vários "Príncipes Encantados" ao longo dos anos - em Cinderela, Branca de Neve, Bela Adormecida etc. Alias, é válido imaginar se esse filme vai se focar em um Príncipe ou vários. Dá para imaginar a história sendo um único cara que pega todas as princesas famosas, mas também pode muito bem ser uma história com vários protagonistas e vários contos de fada cruzando um com o outro.

Como roteirista, Matt Fogel é uma leve incógnita devido à sua falta de experiência, mas ele tem seus contatos no mercado. A saber, ele trabalhou como assistente de Phil Lord e Chris Miller durante a produção de Tá Chovendo Hambúrguer em 2009, além de contribuir para o mais recente rascunho de Bob: O Musical (um filme que pode acabar estrelando Tom Cruise e sendo dirigido por Michel Hazanavicius, de O Artista. Entretanto, é bem possível que as habilidades de escrita de Fogel sejam irrelevantes, já que a Disney pode acabar escolhendo alguém para reescrever o roteiro, já que são donos dele agora.

Com a Disney se dedicando tanto a contos de fada, é provável que Principe Encantado tenha uma produção bem rápida, e nós estaremos acompanhando seu progresso. Com sorte, continuará sendo uma ideia tão interessante quanto parece agora.

Fonte: CinemaBlend

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Quem Não Tomar Cuidado Pode Acabar Colocando Fé No Futuro - Tecno-Segunda #21

[Hoje eu estava sem imaginação para o título da postagem. Os que se sentirem lesados podem requerer formalmente uma reparação dos danos causados pelo título "nhé"]


Um cientista liga um interruptor. Como mágica, a imagem pequena e delicada de uma fada aparece, suspensa no ar. O cientista, então, estica a mão e toca na figura flutuante. A textura é áspera, como lixa. Apesar de parecer um trecho de um livro de ficção científica, é a mais pura realidade para Yoichi Ochiai e os outros pesquisadores do Digital Nature Group.

A equipe vem usando uma pilha de lasers, lentes e espelhos para criar hologramas suspensos no ar que humanos possam tocar. Essa tecnologia significa que os hologramas podem sair das superfícies bidimensionais e entrar na expansão ilimitada do mundo em três dimensões. E já que os hologramas podem ser tocados, eles se tornam interativos: ao tocar um coração holográfico, ele se quebra. Ao tocar em uma caixa de seleção, um tique aparece nela.

Esses hologramas são criados usando um laser que atira feixes de luz ultra-curtos, na faixa de femtosegundo, ou um quadrilionésimo de segundo (curto mesmo, hein?). O laser se concentra em uma região de moléculas de ar, dando a elas energia suficiente para que se ionizem (liberem um elétron) e emitam luz. Essa mistura concentrada de partículas positivas e negativas se chama plasma. Quando a pele humana entra em contato com o plasma, ela sente o holograma pelas vibrações das moléculas energéticas. Ochiai, o investigador-chefe, diz que a sensação é parecida com passar o dedo em uma lixa, já os outros participantes afirmaram que parece um choque de eletricidade estática.

O holograma pode ser programado para mudar quando manipulado. Os toques são registrados através de uma câmera posicionada embaixo do holograma. Essa câmera envia as informações de volta a um computador, que processa as mudanças na imagem.

Se você está se perguntando por que os pesquisadores usam pulsos de luz tão estapafurdiamente rápidos, trata-se de uma medida de segurança. Hologramas já foram feitos com essa técnica antes, com pulsos de luz mais longos, durando nano-segundos. O problema é que esses pulsos não tem uma resolução muito boa, e os lasers queimam a pele humana.

Já que a velocidade dos pulsos de laser tem que ser tão alta, as imagens que eles criam só conseguem ter 1 cm³ de tamanho, mas uma vez que elas são criadas através de reflexos, a equipe acredita que é possível aumentar a escala da tecnologia no futuro.

Veja alguns dos incríveis usos dessa tecnologia no vídeo abaixo:


Fonte: IFLScience

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Dia de Apreciação à Tailândia - Receitas de Sexta #15


Arroz com Chalota e Manjericão




1 colher de sopa de azeite
2 colheres de sopa de manteiga
2 chalotas picadas
1/2 xícara de manjericão picado
3 dentes de alho picados
1 cebolinha picada
1 xícara de arroz branco grão longo
2 xícaras de água
2 tabletes de caldo de galinha
1/4 de colher de chá de pimenta vermelha em flocos (opcional)
1 colher de chá de coco em flocos (opcional)

- Em fogo médio, misture o azeite e a manteiga.
- Adicione as chalotas e o manjericão, deixando cozinhar até as chalotas amolecerem.
- Junte o alho e a cebolinha, deixe cozinhar por mais alguns minutos.
- Adicione o arroz cru e misture bem com os temperos. Deixe cozinhar por 3 minutos sem mexer.
- Misture a água com o caldo de galinha até dissolver e adicione ao arroz. Deixe ferver.
- Se estiver usando, adicione a pimenta e o coco.
- Cubra a panela, abaixe o fogo e deixe cozinhar por 15 a 20 minutos, até o arroz absorver o líquido e ficar na textura desejada.


Frango Tailandês




2 1/2 colheres de sopa de gengibre ralado
2 colheres de sopa de alho picado
1/8 de colher de sopa de pimenta vermelha em flocos
4 pedaços de peito de frango batido fino
1/2 xícara de farinha
sal, pimenta e farinha a gosto
2 colheres de sopa de azeite
4 colheres de sopa de molho de soja
1/2 xícara de açúcar mascavo
1/2 xícara de vinagre de vinho branco
1 colher de sopa de molho de peixe ou pasta de anchova (opcional)
1 xícara de vagem de ervilha

- Misture o gengibre, o alho e a pimenta e reserve.
- Misture a farinha com o sal e a pimenta e empane o frango.
- Aqueça o azeite em uma frigideira grande.
- Frite o frango até dourar dos dois lados e estar bem cozido.
- Retire o frango e deixe no forno em fogo baixo para manter aquecido.
- Adicione a mistura de gengibre, alho e pimenta à frigideira e frite até estar levemente dourada.
- Junte o molho de soja, o açúcar mascavo, o vinagre e o molho de peixe.
- Deixe a mistura ferver, depois abaixe o fogo e deixe cozinhar, mexendo com frequência até o molho reduzir e engrossar.
- Cubra o frango com o molho e, logo antes de servir, pique as vagens e decore o frango com os pedaços.


Pudim de Coco




2 ovos
1/2 colher de sopa de farinha
1/2 colher de chá de essência de baunilha ou essência de rosa
1/4 de xícara de coco fresco ralado (opcional)
5 colheres de sopa de açúcar mascavo
1/2 xícara de leite de coco
Folhas de menta e açúcar de confeiteiro para decorar
Frutas frescas cortadas em cubos ou fatias
Manteiga para untar.

- Unte uma forma ou 3 ramekins individuais.
- Aqueça o forno a 260ºC.
- Bata os ovos e o açúcar até firmar.
- Adicione a essência e o leite de coco. Bata de novo.
- Adicione o coco ralado e misture bem.
- Despeje no recipiente escolhido e coloque-o em uma assadeira com água.
- Leve ao forno por 35 minutos, ou até o topo estar dourado e, ao espetar um palito, ele sair limpo.
- Deixe esfriar e sirva em um prato ou nos próprios ramekins com qualquer fruta, polvilhado com açúcar e decorado com a menta.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Tudo Se Resume Ao Princípio Da Injeção Na Testa - Quinta Jogando #19



A Nintendo fez algo que a maioria das pessoas fariam piquetes em protesto, se fosse qualquer outra empresa. É o tipo de coisa que nos faz rilhar os dentes e reclamar da audácia dos desenvolvedores e distribuidores. Eu estou falando, é claro, de DLC presente no disco. Alguns jogadores mineraram os dados de Splatoon e descobriram um tesouro de mapas, armas e modos de jogo que ainda não estão disponíveis, mas já estão no disco com todo ou quase todo seu código pronto. E ninguém saiu xingando muito no Twitter.

Parece estranho à primeira vista, ainda mais porque Splatoon tinha bem pouco conteúdo no lançamento. Havia só um modo de jogo para partidas ranqueadas - o Splat Zones, só quatro mapas estavam disponíveis e, apesar da quantidade decente de armas, elas tinham que ser desbloqueadas ganhando níveis no multiplayer. Tudo apontava para uma situação em que as pessoas ficariam possessas quando os conteúdos dos discos fossem revelados. Mas isso não aconteceu, e eis o porquê:

Uma das razões é que uma parte do conteúdo de Splatoon é um alicerce. Nem todos os mapas e modos de jogo estão 100% prontos. Há dados lá dentro, em algum estado, mas aqueles que investigaram os arquivos puderam ver que nem tudo está em condição de ser usado no jogo.

E mais, o conteúdo que está sendo entregue é gratuito. A Nintendo não está pedindo mais dinheiro por esses bônus. Os mapas, armas e modos são por conta da casa. Não ter todo o jogo disponível de imediato se torna bem mais tolerável quando se sabe que as peças que faltam não vão te custar nada.


E eu acredito que a última razão pela qual todo mundo está de boa com os bônus de Splatoon é que eles saem com regularidade. Nós não estamos esperando semanas ou meses a fio pelas updates. Alguma coisa nova aparece toda semana no jogo, o que traz o público de volta. O planejamento está perfeito.

Então, sim, o que aconteceu com Splatoon pode ser chamado de "levemente escuso", ainda mais sabendo que alguns itens estão lá, prontos para serem instalados e jogados. Mas existe conforto em saber que a Nintendo está fazendo isso direito. Eles não estão cobrando a mais ou nos fazendo esperar muito, e estão até segurando coisas que não estão completamente prontas. Se algum jogo tiver DLC no disco, que seja desse jeito.

Fonte: CheatCC

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Anunciados Testes Para Sangue Cultivado Artificialmente. Comunidade Vampira Festeja - Quarta Científica #18



Muito embora tenha havido um aumento no número de doações desde a última década, ainda há falta de sangue limpo para salvar vidas. Portanto, se um número maior de doadores não está dando conta, os cientistas precisam de uma nova solução para atender a demanda. Uma das possibilidades em investigação é o uso de substitutos sintéticos de sangue, que poderiam, se desenvolvidos com sucesso, ser doados a qualquer paciente que precisasse, independente do tipo sanguíneo.

Outra solução menos artificial seria cultivar estoques de células vermelhas humanas em laboratório, e um veredito sobre essa possibilidade deve ser declarado em alguns anos, já que o primeiro teste clínico acaba de ser anunciado.

De acordo com o Serviço de Saúde Nacional (NHS) do Reino Unido, o teste vai ocorrer até 2017 e consistirá na transfusão de pequenas quantidades, só algumas colheres, de sangue cultivado em laboratório em um grupo de voluntários, ao mesmo tempo que outro grupo recebe sangue doado, como controle. Esse teste deve dizer aos pesquisadores como as células sobrevivem em recipientes e se elas podem causar reações adversas no corpo. Os cientistas têm fé na eficácia do processo, já que um estúdio realizado alguns anos atrás demonstrou que células assim conseguem se comportar como originais do hospedeiro humano, diz o New Scientist.

Apesar dos detalhes da técnica que os cientistas da NHS pretendem usar não estarem claros ainda, foi reportado que eles pretendem começar com células-tronco extraídas da medula óssea de doadores adultos para depois estimulá-las a virar células vermelhas. Obtendo esse sucesso, o próximo passo seria investigar outro método que partiria do mesmo lugar, as células tronco hematopoiéticas, só que extraídas de cordões umbilicais doados.

Pesquisas anteriores demonstraram que ambas as fontes podem ser usadas para criar hemácias funcionais em laboratório, o problema até então tem sido a escala de produção. No momento, os pesquisadores empreendem um esforço enorme para cultivar algumas colheres de chá de sangue, muito pouco para uma transfusão. Entretanto, como menciona o The Independent, essa quantidade pode ser suficiente para tratar indivídus com certas doenças sanguíneas como a anemia falciforme, que é o objetivo principal da NHS.

"A intenção não é substituir a doação de sangue, e sim criar tratamentos especializados para grupos específicos de pacientes," diz o Dr. Nick Watkins, Diretor Assistente de Pesquisa e Desenvolvimento da Divisão de Sangue e Transplantes da NHS.

Fonte: IFLScience