sexta-feira, 29 de maio de 2015

Fim De Semana De Coisas Que O Autor Não Gosta - Receitas de Sexta 12


Bolinhos de Azeitona Assados


1 xícara de queijo Cheddar ralado
2 colheres de sopa de manteiga derretida
1/2 xícara de farinha
1/8 de colher de chá de pimenta cayenne
24 azeitonas recheadas



- Pré-aqueça o forno a 200ªC
- Misture o queijo e a manteiga em uma vasilha.
- Adicione a pimenta e a farinha e misture bem até formar uma massa.
- Molde bolinhas de mais ou menos uma colher de sopa em volta das azeitonas e disponha-as em uma forma forrada com papel-manteiga.
- Leve ao forno por 15 minutos ou até dourar.
- Se quiser, as bolinhas cruas podem ser guardadas no freezer e descongeladas no forno.

Espetinho de Camarão Grelhado


900g de camarão rosa, descascado e limpo mas com rabo
1 xícara de azeite
1/4 de xícara de salsinha picada
Suco de 1 limão
2 colheres de sopa de molho de pimenta
3 dentes de alho picados
1 colher de sopa de extrato de tomate
2 colheres de chá de orégano
1 colher de chá de sal
1 colher de chá de pimenta do reino
Espetos

- Misture o azeite, a salsinha, o suco de limão, o molho de pimenta, o alho, o extrato de tomate, o orégano, o sal e a pimenta.
- Reserve um pouco do molho para usar durante o preparo. Coloque o resto em uma tupperware com o camarão. Feche bem e deixe marinar na geladeira por duas horas.
- Aqueça o grill à temperaturas médias.
- Coloque os camarões nos espetos, passando uma vez perto da cauda e uma vez na cabeça. Descarte o molho usado.
- Unte o grill levemente. Grelhe os camarões por cinco minutos cada lado, pincelando o molho reservado com frequência.

Biscoitos de Abóbora


2 1/2 xícaras de farinha
2 colheres de chá de fermento em pó
2 colheres de chá de canela em pó
1/2 colher de chá de noz-moscada em pó
1/2 colher de chá de cravo-da-índia em pó
1/2 colher de chá de sal
1/2 xícara de manteiga derretida
1 1/2 xícara de açúcar
1 xícara de purê de abóbora
1 ovo
1 colher de chá de essência de baunilha

Glacê:
2 xícaras de açúcar de confeiteiro
3 colheres de sopa de leite
1 colher de sopa de manteiga derretida
1 colher de chá de essência de baunilha

- Aqueça o forno a 175ºC
- Misture a farinha, o fermento, a canela, a noz-moscada, o cravo da índia e o sal. Reserve.
- Misture 1/2 xícara de manteiga e o açúcar. Adicione a abóbora, o ovo e a essência de baunilha e bata até ficar homogêneo.
- Adicione os ingredientes secos e bata bem.
- Despeje pelotes de massa em uma assadeira untada e achate levemente.
- Leve ao forno por 15 a 20 minutos, deixe esfriar e passe o glacê por cima

Glacê:

- Misture o Açúcar de Confeiteiro, o leite a colher de sopa de manteiga e a essência de baunilha.
- Se necessário, adicione mais leite para que ele fique na consistência semi-líquida.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Explorar Uma Casa Mal-Assombrada Como Uma Cega. Isso Ou É a Melhor Ou a Pior Ideia De Todos os Tempos - Quinta Jogando #15

Tem algo estranho na casa em Echo Bluff. Depois de meses vendo o lugar em persistentes visões, Cassie Thornton finalmente encontrou o lugar de verdade, de frente para o Atlântico em Gloucester, Massachusetts. E agora, ela está aproveitando a chance de explorá-lo, apesar de ser cega.

Essa é a descrição de Perception em sua página do Kickstarter, do estúdio The Deep End Games. Ele é formado quase que completamente por desenvolvedores que participaram da criação de Bioshock e Bioshock Infinite, incluindo Bill Gardner, fundador do novo estúdio. Ele foi diretor de design no Bioshock original e desenhista-chefe em Infinite, títulos muito elogiados pela crítica na qualidade de suas histórias. Mas, com Perception, Gardner quer mudar o conceito de se jogar jogos de horror.


Na data da publicação deste artigo, a Deep End está com uma campanha no Kickstarter para financiar Perception. O lançamento inicial será para PC, com versões de PlayStation 4 e Xbox One como metas adicionais.

"De um certo modo, o jogo é uma continuação do que eu fiz na Irrational," disse Gardner à IGN "Faz parte do que eu aprendi lá. Mas ele também tem a nossa visão. Se sentir em desvantagem é importante no gênero de horror, e sendo cega, Cassie traz novos jeitos de trabalhar com essa equação."

No entanto, a protagonista de Perception não está completamente desarmada. Como o Demolidor da Marvel, Cassie pode mapear o ambiente usando ecolocalização. Assim, enquanto os jogadores exploram a melancólica casa em Gloucester, eles podem bater a bengala de Cassie no chão ou ouvir barulhos distantes vindos de outros cômodos da solitária propriedade. O resultado é um ambiente completamente escuro banhado por etéreas ondas azuis.

Essa quase-visão é muito importante porque, como em toda boa história de horror, tem algo sinistro oculto em cada segundo do jogo. Echo Bluff é uma casa antiga, construída em uma das regiões mais antigas dos Estados Unidos, e incontáveis pessoas moraram lá. As visões de Cassie a levam para a propriedade em várias épocas, então tudo, desde a decoração até a estrutura da casa podem mudar. Esse tipo de viagem no tempo gera um novo mistério para o jogador cada vez que eles entram pela porta.

Mas existe algo constante no interior da velha propriedade. A Deep End batizou-a de A Presença. E o nome faz sentido, porque conforme Cassie passeia por cada versão temporal de Echo Bluff, essa criatura está sempre lá, à espreita, indo contra ela e suas investigações. Suas nuvens de mariposas e falatórios esquizofrênicos podem ser ouvidos nos andares inferiores ou atrás de portas escuras, sempre esperando para atacar.


"A Presença tem um grande papel no resultado que estamos buscando" disse Gardner. "Você está vendo fantasmas, encontrando registros de áudio e nós estamos usando o mise en scene para te ajudar a entender o que aconteceu na casa ao long dos anos. Mas, através d'A Presença, existe essa ameaça persistente que está sempre em algum canto da sua mente. Ela ajuda a juntar o gameplay e a narrativa."

Por mais que a Deep End queira te assustar com os cantos escuros dessa misteriosa casa, eles também querem contar uma boa história. Amanda Gardner, escritora de fantasia urbana e esposa de Bill Gardner, está escrevendo a história que se desenrola ao redor de Cassie. Do mesmo jeito que Bioshock e Gone Home, outro jogo que inspirou esse primeiro título da Deep End, a história de Amanda vai colocar os jogadores no centro de uma narrativa e deixar que eles descubram a história sozinhos.


Mas, ainda assim, a Deep End ainda quer te assustar. Como disse Stephen King, o terror "é quando as luzes se apagam e você sente algo atrás de você. você o escuta, sente a respiração em sua orelha, mas quando você se vira, não tem nada lá."

Em Perception, pode ser que tenha mesmo alguma coisa lá.

Fonte: IGN

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Será Que Agora Os Celulares Param De Crescer? - Quarta Científica #15


Imagine uma única molécula que pudesse agir como um diodo, capaz de controlar a direção da corrente elétrica que passa por um circuito. Se os cientistas tiverem sucesso em criar algo assim, seria o início de uma nova era de tecnologia microscópica.

A ideia foi concebida 40 anos atrás e já foram até criados alguns protótipos. Mas agora, cientistas da Universidade de Columbia criaram um diodo que deixa todas as tentativas anteriores no chinelo. Ele consegue converter corrente alternada (AC) para corrente direta (DC) de maneira 50 vezes melhor do que outros protótipos. O processo é chamado de "retificação".

"Esse novo método gerou um diodo de uma mólecula com alta retificação (acima de 250 e corrente 'on'  (~ 0.1 micro Amperes)," diz Latha Venkataraman, professora associada de física aplicada na Universidade de Columbia. "Construir um circuito cujos componentes formassem uma única molécula tem sido o maior sonho da nanociência há muito tempo. Esse feito, chamado de o 'santo graal' da eletrônica molecular desde sua concepção no estudo de Aviram e Ratner publicado em 1974, representa o pico máximo da miniaturização funcional que pode ser aplicada em um aparelho eletrônico."

Criar um circuito seletivo a um nível molecular parece ser um senhor desafio, mas a solução que os cientistas encontraram foi tornar a molécula assimétrica. Desse jeito, se a eletricidade tente fluir para um lado, ela tem uma experiência diferente da de tentar fluir para o outro lado. Isso acaba criando, basicamente, um pequeno diodo.

Como, então, a equipe criou uma molécula assimétrica superior a todos os desenhos anteriores? Como descrito na revista Nature Nanotechnology, os pesquisadores submergiram metade da molécula em uma solução iônica - por causa desses dois ambientes diferentes, a assimetria se acentuou. E para aumentá-la ainda mais, os contatos de ouro que conectavam o diodo ao resto do circuito eram de tamanhos diferentes.


É uma técnica fantástica que junta os conceitos da física e os da química.

"É incrível poder criar um circuito molecular misturando química e física e ainda ver ele ser funcional," disse Venkataraman. "O comprimento dela é tão pequeno que efeitos de mecânica quântica tornam-se um aspecto crucial do mecanismo. É realmente uma vitória ser capaz de criar algo que você nunca será capaz de ver fisicamente e, mesmo assim, funciona como esperado."

Mas ser o melhor do memento não é o suficiente para Venkataraman e sua equipe: Eles querem continuar testando outros sistemas moleculares para tornar o diodo ainda mais eficiente.

Fonte: IFLScience

terça-feira, 26 de maio de 2015

Arrow Perde Chance de Ganhar Mais Peitos - Terça no Cinema #14


A série Arrow já deu aos fãs sua prórpria versão do Esquadrão Suicida, mas os personagens têm estado meio sumidos recentemente, provavelmente devido ao longa do Esquadrão estar em franca produção. É sabido que não há planos de fundir os universos DC da TV e do cinema, então claro que cada um pode ter o seu. Mas, ao que parece, a DC vetou os planos dos produtores de Arrow de colocar a Arlequina na série. A atriz Willa Holland (Thea Queen) disse o seguinte:

"Tinhamos grandes planos para a Harley. Mas, pelo visto, alguma ordem veio dos chefões da DC. Tipo, demos aquele gostinho com as trancinhas e a roupa ARGUS mas, não serviu para nada. Adoraríamos tê-la na série, mas não vai rolar"

Não se sabe se esses planos seriam executados na terceira temporada, que terminou semana passada, mas aparentemente os fãs nunca verão Arlequina em Arrow. O interessante é que essa temporada que se encerrou teve a participação de Rila Fukushima como Katana, personagem vivida por Karen Fukuhara em Esquadrão Suicida, então há duvidas se veremos a volta da personagem, agora que o filme está em produção.

Ninguém sabe se o Esquadrão vai voltar na quarta temporada de Arrow, que chega às TVs na próxima primavera.

Fonte: MovieWeb

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Engrossa Quando Estica, Afina Quando Aperta... Meu Cérebro Dói... - Tecno-Segunda #15


O risco de ferimentos em competições esportivas tem sido um dos principais assuntos discutidos recentemente no que tange o quão protegidos nossos astros estão. Recentemente, o jogador de futebol argentino Emanuel Ortega morreu de um ferimento na cabeça após ter tido um caso de amor com um muro de concreto.

Uma solução para o problema é um maior uso de equipamentos de proteção e melhorar os que já existem. O inquérito da Associação Australiana de Cricket a respeito da morte do jogador Phillip Hughes, que ocorreu dois dias depois de ter sido atingido no pescoço, área que seu capacete não protegia, pode tornar obrigatório o uso de equipamentos com novos designs.

Na Universidade Sheffield Hallam, temos desenvolvido materiais que fornecem melhor proteção contra impactos. Essas novidades têm a incomum e fascinante propriedade "auxética", que pode ser aplicada a capacetes, luvas, protetores e até tapetes e barreiras.

O Que São Materiais Auxéticos?


Posto de maneira simples, ao invés de ficar mais fino quando esticado (o que espera-se que aconteça), um material auxético se torna mais grosso. E quando comprimido, ele se torna mais fino.

De início, essa propriedade incrível pode parecer muito estranha, mas descobertas recentes indicam que ela é chave em um número crescente de materiais naturais. Exemplos disso são certos tipos de pele e outros biomateriais macios, além de silicatos inorgânicos, como quartzo e cristobalita. Auxéticos artificiais estão sendo criados no formato de favos, espumas, fibras, tecidos, compostos reforçados com fibra de carbono, polímeros microporosos, metais e cerâmicas.


A inspiração nas pesquisas atuais em materiais auxéticos para fazer equipamentos de proteção melhores vem da armadura natural suprema: ostras.

A camada interna da proteção utilizada pelas ostras - o nácar, ou madrepérola - é capaz de ser muito duro, forte e durável, que permitem que a ostra aguente a mordida de um predador ou um impacto forte contra a superfície da concha. Essa combinação excepcional de propriedades permite que a ostra evite danos catastróficos e mantenha sua concha inteira mesmo se a camada exterior, dura e quebradiça, rache. O nácar é um material conhecidamente auxético.

Reduzindo o Pico de Aceleração


E por que tazão a natureza evoluiu sistemas de proteção que funcionam assim? Nós especulamos que sejam várias as razões, todas relacionadas com o fato da propriedade auxética ser um jeito de atingir performances altamente eficientes em outras propriedades úteis.

Diferente dos materiais convencionais, que tomam a forma de uma "sela" quando entortados, um material auxético toma, naturalmente, uma forma de "domo", parecida com o formato de uma concha de ostra. Essa curvatura característica é ideal para equipamentos esportivos como capacetes e cotoveleiras, já que ele garante a proximidade máxima do material ao corpo, aumentando o conforto e a proteção.


Em termos de resposta a impactos, um material auxético tende a se contrair em espessura, criando uma área densa localizada que possui uma maior resistência ao impacto no lugar e momento necessários.


Materiais auxéticos também apresentaram maior resistência a rachaduras e absorção de energia. No caso do nácar, a mudança do volume do material consegue aumentar a dissipação de energia do impacto em incríveis 1100%

Outra função básica dos protetores esportivos é reduzir os picos de aceleração em momentos de impacto. Em nosso trabalho recém-publicado, verificamos que espumas auxéticas cobertas por uma camada rígida (a mesma estrutura das conchas) geram uma redução de aceleração até seis vezes maior nos impactos típicos de práticas esportivas. Acreditamos ser possível tornar essa redução ainda maior melhorando o processo de produção da espuma.

Conclusão, materiais auxéticos têm propriedades de controle de aceleração excelentes e muito potencial como absorventes de energia em tatamis e barreiras. Em capacetes e protetores rígidos, eles são um material leve, duro e forte. Em protetores flexíveis, a capacidade de se moldar a superfícies convexas, como várias partes do corpo humano. Tudo isso sugere que os auxéticos podem fornecer e manter produtos melhores e menos restritivos ao longo de toda uma sessão esportiva dinâmica.

Fonte: IFLScience

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Konami Abandona o Barco. Daqui a Pouco a SEGA Anuncia Um Mega-Drive 2000 - Quinta Jogando #14

Imagem: Malditos Invasores
Não faltam razões para se sentir desapontado com a Konami. Pode demorar um pouco até sabermos de tudo que rolou entre eles e Hideo Kojima, mas com certeza foi o maior babado, assim como toda a história ao redor de Silent Hills, quando a demo P.T. prometia tanto. Koji Igarashi também não deve ter ficado bem na história, apesar de seu projeto Bloodstained: Ritual of the Night também ter gerado expectativas. Nesse momento, está bem fácil odiar a Konami.

Qualquer veneno direcionado a eles também se justifica. Tantos caminhos se fecharam em 2015. Jogos que poderiam e teriam tido enorme sucesso de repente não poderão mais existir e para sempre carregarão o estigma de serem alvo de tanto drama. Que estresse. E o pior é que a Konami em si provavelmente vai ser muito pouco afetada por tudo.

Hideki Hayakawa anunciou novos caminhos para a Konami, no universo mobile. Desconsiderar jogos como Silent Hills e pessoas como Kojima são atos que não surpreendem, enquanto planos de uma empresa que está se afastando dos jogos de console. As decisões ainda parecem insensíveis, mas de repente podemos ver o quadro geral. Quando o foco da empresa muda, é lógico que haverão projetos que serão abandonados.

É uma atitude responsável. O custo de produção de um jogo para console, comparado com o de um jogo móvel, é enorme. Por mais incrível que Silent Hills poderia ter sido e por mais inovador que Kojima seja, o custo de produzir um e empregar o outro provavelmente pesava no bolso da Konami. Não seria prudente tocar qualquer dos dois para frente se a decisão foi a de se focar nos jogos móveis.

E a maior tragédia da história é que a decisão da Konami vai se provar perfeitamente válida. Isso se tudo der certo para eles, claro. Quem acessar a página de desenvolvedor deles na AppStore e Google Play verá uma boa quantidade de jogos freemium, com quase todos oferecendo dinheiro do jogo por dinheiro real. É só lembrar dos famosos/infames Clash of Clans da Supercell e Candy Crush da King. É isso que a Konami quer.

A Konami pisou na bola algumas vezes. As decisões deles são contra-intuitivas ao que nós, donos de consoles e portáteis, queremos. Mas, eles como empresa têm um novo foco, e embora muitos não concordem ou aprovem suas atitudes, o mais provável é que elas vão manter as contas fechando e valer a pena no futuro.

Fonte: CheatCC

terça-feira, 19 de maio de 2015

Humanos De Quadrinhos Têm Problemas, De Mais De Um Jeito - Terça no Cinema #13

Desde a primeira vez que vimos Nick Fury fazendo cara feia na mansão de Tony Stark em Malibu, na cena extra de Homem de Ferro, os filmes da Marvel têm se apresentado como um único "universo cinematográfico". Para ficar de espírito preparado para Vingadores: Era de Ultron, alguns dos membros da equipe Cracked decidiram assistir todos os dez filmes que compõem o atual MCU de uma só vez.

Parando para pensar, eu devo ter pirado na batatinha em algum momento desse dia. Não por causa do tamanho ou da qualidade dos filmes, mas sim porque, vistos em sequência como parte de um único "universo", eles começam a montar um quadro maior, como aqueles pôsteres de mosaico do Bob Marley. Só que ao invés do rebelde favorito da América, os filmes se transformam em um mundo assustador onde cada ser vivo é uma evacuação de feijoada de insanidade.

Ficou bem claro que a Marvel nunca imaginou que alguém fosse sentar e assistir todos esses filmes de uma vez, porque esse processo revela verdades um tanto quanto perturbadoras, como...

Os Seres Humanos da Marvel Estão Cagando e Andando Para Enormes Tragédias




Você sabia que todo o universo Marvel é composto por sociopatas à là Robert Durst? Não, não os Caveiras Vermelhas e Reis do Crime da vida, as pessoas normais. É verdade, e eis a maior prova:


Quando a Marvel soltou essa linha do tempo oficial dos filmes que precederam Vingadores, um pequeno detalhe passou batido: aparentemente os eventos de Homem de Ferro 2, O Incrível Hulk e Thor aconteceram em uma semana.

Só para refrescar a memória: Loki mandou um Megazord de Asgard explodir uma cidade no Novo México, Ivan Vanko tocou o terror no Grande Prêmio de Mônaco e explodiu a Expo Stark, e o Hulk foi alvo de uma caçada pelo exército que destruiu uma universidade e um quinto de Nova York. Em uma semana. Imagine se o 11 de Setembro, o Furacão Katrina e o peitinho da Janet Jackson tivessem acontecido todos ao mesmo tempo.

Depois disso, o Capitão América sai da geladeira, Loki abre um portal espacial em cima da Torre Stark (que fica em Manhattan) e chama um exército alienígena que, só de zoa, causa um prejuízo estimado em 160 bilhões de dólares. Corta a cena e os heróis estão no meio do Central Park banindo o deus da travessura como quem deixa a roupa na lavanderia.


Só dois caras vestidos de vikings futuristas decolando em um raio de luz para outro mundo bem no meio do maior evento generalizado de destruição urbana desde a Segunda Guerra Mundial...


...e o resto do mundo está pensando no que fazer de almoço. Sem multidões de repórteres ou turbas de manifestantes com cartazes de "supervilão bom é supervilão morto". Qualquer um que tenha idade suficiente para lembrar das semanas que se seguiram ao 11 de setembro consegue ver como isso não faz o menor sentido. Junte a isso o fato que os acontecimentos aparentemente confirmam a veracidade da mitologia nórdica e muito me admira que não tenha sido declarada uma guerra santa ou a criação da Igreja Universal do Reino de Heimdall.

E antes que alguém venha com o papo de "É um filme de quadrinhos, as pessoas são diferentes" - é justamente o que eu quero dizer. O mundo não é igual ao nosso, mas sim um inferno distópico onde as pessoas perderam todo o amor ao próximo. Quer mais? Qual a primeira coisa que nos é mostrada em Homem de Ferro?


Que o grande astro do rock desse mundo, é a porcaria de um fabricante de armas! Eu entendo que Tony Stark seja excêntrico, mas ainda é a mesma coisa que tratarmos o presidente do Bradesco como a Jennifer Lawrence. Inclusive, isso pode explicar as multidões de pessoas em volta da dor e destruição retratada em Thor 2, como moscas no mel.


Seja como for, o Universo Marvel aparentemente está cheio de massas desprovidas de emoção e sedentas de sangue que não dão um pingo de valor à vida humana. Parece até que a crueldade foi institucionalizada, quase como se...

O Governo é Astronomicamente Incompetente



A nova série Demolidor consegue ser, ao mesmo tempo, divertida bagarai e bastante pé-no-chão, porque a primeira coisa que ela faz é criar um mundo corrupto que estimula o nascimento de lunáticos mascarados. O resto da Marvel tenta fazer o mesmo, só que eles escolhem fazer isso tornando qualquer autoridade sem superpoderes no idiota da cidade dos filmes de caubói. Só para começar, que tal os fornecedores militares que não levam o nome Stark?


Fora serem vilões apelativos, Justin Hammer e Obadiah Stane, enquanto empresários, são mais incompetentes que um vilão da novela das oito. Hammer comanda uma empresa fabricante de armas apesar de ser incapaz de fazer uma arma que funcione, e a grande surpresa do primeiro filme foi Obadiah ter pago para um grupo de terroristas matar Stark por razões completamente sem nexo. Assim que há a ameaça de ser descoberto, ele liga sua armadura e destrói metade de Los Angeles ao invés de fazer o que pessoas poderosas fazem e abafar o caso. Parece que simplesmente ligaram o botão "malvado" na cabeça dele.


Ele passa de empresário frio e calculista a vilão do Batman, e isso até que acontece bastante nos filmes mais antigos, tipo quando o general em O Incrível Hulk manda Tim Roth eliminar Bruce Banner sem mencionar a possibilidade de um gigante verde muito irritado. E não é só com os terceirizados. As forças armadas como um todo escorregam no tomate podre quando o assunto são ameaças em potencial. O primeiro Homem de Ferro termina com Stark e Stane descendo a lenha robotizada um no outro e deixando uma trilha de destruição no meio de uma via expressa em Los Angeles. E como o governo responde? Uma audiência pedindo gentilmente que Stark entregue sua arma de destruição pintada de vermelho vivo. Para comparar, como eles lidam com o cara que vira um monstro invencível quando fica zangado?


PORRADA! Se pensarmos o quão egoísta e possessivo Tony é com um poder bem mais fácil de replicar, não faria mais sentido trocar essas medidas? O pobre coitado do cientista radioativo é ganho pela diplomacia enquanto o ricaço com o robô destruidor é forçado a parar de brincadeira? Chuto eu que, lá no fundo, os militares gostam de ver civis explodindo feito balões de água. Isso explicaria o tiroteio gratuito no meio de Nova York.


Então, não só as pessoas normais como o poder público sente prazer com tragédias globais. Me faz pensar para quê eles precisam de heróis para começar, ou talvez isso explique porque não tem nada de heroico nos Vingadores.

Os Vingadores Não Ajudam Ninguém



Caso a população mundial não fosse de sociopatas, os habitantes do universo Marvel estariam se borrando de medo dos Vingadores. Afinal, quando se chega nos eventos de Homem de Ferro 3, a única coisa que as pessoas sabem com certeza é que, se um centro metropolitano foi pelos ares, vai ter algum palhaço de roupa justa ali por perto.


"Ah, mas e tudo que eles fizeram para ajudar as pessoas?" Tipo o quê? O Superman costumava rodar o mundo apagando incêndios com seu sopro gelado. O Homem-Aranha tem uma necessidade quase patológica de salvar espectadores. Heróis mais sérios como Batman e Demolidor se focam em lutar contra o crime organizado (e ninjas) em uma determinada área. Os Vingadores, por outro lado, não combatem o crime em nenhum momento nem realizam nenhum tipo de ajuda humanitária que fosse tornar o mundo um lugar melhor. E isso apesar dos filmes mostrando que eles têm toda a capacidade de fazer isso. O Homem de Ferro e a S.H.I.E.L.D. usam computadores que parecem vir de um filme sci-fi do Tom Cruise:


Enquanto isso, em Capitão América 2, descobrimos que a computação civil ainda está nos laptops.


Lembra dessa cena? Foi logo depois de Nick Fury casualmente mencionar que Stark tinha dado umas dicas para a S.H.I.E.L.D. de como melhorar os seus navios voadores invisíveis da morte, depois de se desvincular completamente de artefatos de guerra no primeiro Homem de Ferro. E, claro, ele vem falando de criar uma fonte renovável de energia para o mundo desde então, mas até agora só conseguiu ligar o próprio prédio e um zilhão de robôs de batalha pessoais. Pode-se argumentar que existe muita burocracia e tempo a serem gastos antes de dar energia grátis para o mundo, só que os filmes mostram, de maneira excepcional, como Tony é bom em burlar essas duas coisas quando ele quer. Por exemplo, ele não só manda o Congresso à merda em Homem de Ferro 2...


...como vai para casa e sintetiza um elemento novo na sala de estar em uma única tarde. Isso mesmo. Lembra daquela sequência em que Tony montou um acelerador de partículas após descobrir que seu falecido pai maluco escondeu a fórmula de um elemento novo em uma maquete? De acordo com a cronologia oficial da Marvel, isso aconteceu em menos de um dia.


Menos de um dia! E ele não pode nem dar uns computadores holográficos para os reles mortais?

A sequência de Vingadores tem uma cena em que o time está sentado na sala de estar da torre high-tech de Tony Stark, tomando cerveja e apreciando a vista da cidade que eles ajudaram a destruir. Como é possível que não tenha uma horda de pessoas protestando para melar a diversão deles? Como é possível que crianças ainda admirem Stark em Homem de Ferro 3? A Expo da Paz Mundial que ele organizou terminou com robôs militares abriram fogo em grupos de civis inocentes antes de detonar como barris de gasolina.

E isso nem é o pior que se percebe no ponto de Homem de Ferro 3...

Personagens Desaparecem Nas Piores Horas Possíveis



Como você quer que os Vingadores ajudem os outros se eles não ajudam nem um ao outro? Falta uma linha do tempo oficial para demonstrar isso, mas ela não é muito necessária, já que já é sabido que Homem de Ferro 3 acontece no Natal.


Também é sabido que Thor: O Mundo Sombrio contém uma cena onde Stellan Skarsgaard aparece pelado em Stonehenge (e é frio no inverno lá, pode crer), portanto esses eventos não aconteceram ao mesmo tempo. Além disso, graças a dois episódios bem distantes de Agents of S.H.I.E.L.D., também sabemos que Thor 2 aconteceu algum tempo antes de Capitão América: O Soldado Invernal. E agora que eu consegui demonstrar que esses filmes não se cruzam em nenhum momento, temos que começar a nos perguntar onde diabos estavam os Vingadores durante todos esses eventos de impacto global.

Claro que os atores têm limitações contratuais, mas os clones dos nossos netos não vão saber disso e vão perguntar por que ninguém apareceu para o falso funeral do diretor da SHIELD. Em Thor 2, um Sr. Spock albino chega bem perto de destruir o universo e o segundo herói mais forte que aparece no terceiro ato é a Kat Dennings vestida como uma roadie de banda.


O final de O Mundo Sombrio tem mais perigo do que qualquer coisa que aconteceu no primeiro Vingadores, não dava nem para colocar o Gavião Arqueiro na fita? Rachar a gasolina do jato com a Viúva Negra? E que tal a organização onde o Gavião trabalha que foi dominada pela Hydra n'O Soldado Invernal? Ele estava de férias naquela semana?

Se você ver esses filmes com meses de intervalo, é fácil considerá-los separadamente, mas se você emenda a união dos Vingadores com o Homem de Ferro impedindo, sozinho, que homens de lava façam o presidente dos EUA de frango grelhado, acaba-se por imaginar o que o preguiçoso do Hulk estava fazendo da vida. E a resposta é: cochilando no sofá da Torre Stark.


Mas, parando para pensar, é até melhor que eles não apareçam sempre, já que...

Quase Todos os Problemas Que Os Vingadores Resolvem É Culpa Deles



Nos momentos finais de O Soldado Invernal, nossa querida Viúva Negra está diante de uma bancada governamental repondendo pela pilha gigantesca de fezes que a S.H.I.E.L.D. depositou no meio de Washington. Sentado no meu apartamento escuro, contando os segundos para o fim dessa prova de resistência cinematográfica e ansiando por um banho, eu comecei a me perguntar: até qual problema eles discutiram? Tony Stark e seu hábito de inventar tecnologias que caem em mãos erradas? O Hulk ter dado seu sangue para um estranho, o que resultou na criação de não um, mas dois supervilões? O Thor ter provocado uma guerra entre reinos e sua namorada ter despertado uma força das trevas que quase destruiu o universo? A S.H.I.E.L.D. ter acidentalmente invocado Loki, que saiu dali, pegou um táxi e quase exterminou Nova York?

Mas tudo bem, vamos dar uma folga para a S.H.I.E.L.D.. Eles, pelo menos, tinham uma desculpa para estarem fazendo maldade. A Hydra estava no controle e planejava usar os navios voadores (com o selo Stark de aprovação) para assassinar todos os seres humanos.


Em quase todos os filmes, o conflito é causado por alguém que está putinho com o herói e/ou usando o mesmo superpoder que ele. O Hulk luta com outro Hulk, o Homem de Ferro luta com outras pessoas de armadura, Thor briga com o irmão, S.H.I.E.L.D. contra S.H.I.E.L.D., etc. De onde se conclui que o mundo seria um lugar mais feliz se nenhum dos poderes deles existisse para começar.

Na verdade, toda a Iniciativa Vingadores é uma loucura enorme quando pensada com calma. Quando Fury menciona a ideia pela primeira vez, os únicos super-heróis vivos presentes no mundo eram o próprio Stark, um monstro verde descontrolado e talvez o incrível Michael Douglas encolhedor. No conjunto da obra, Fury passa de líder destemido a maluco delirante fazendo cosplay de Morfeu no porão de um armazém mantido pelo dinheiro do contribuinte. Talvez desse para pensar que ele tem sorte do Loki ter dado a ele uma justificativa para seu inexplicável time de super-heróis, não fosse pelo fato do Loki ter fugido por culpa dele.


Isso é só um exemplo das "medidas preventivas" que acabam criando o que deveriam evitar. Sem muito spoiler para quem não viu, Era de Ultron segue exatamente a mesma história. Uma coisa que o Universo Cinemático Marvel nos ensinou até agora, é que quase todos os conflitos dos filmes advém de uma rusga pessoal entre um dos Vingadores e algum inimigo irritado (Só o Tony Stark conseguiu deixar três pessoas putas a ponto delas virarem supervilãs), o que resulta em perdas catastróficas de vida civil porque grandes centros urbanos viram campos de superbatalhas. Talvez, só talvez, quando todo mundo que você conhece tenta te matar, o problema não seja com elas.

Bom, tanto faz. Eu vou lá comprar meu ingresso pro Era de Ultron. Mas que droga.

Fonte: Cracked

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Que Conste Nos Autos O Meu Esforço Para Não Fazer Piadas Com Japoneses - Tecno-Segunda #14


Essa invenção vai te deixar de cabeça mole: um braço robótico, criado para revolucionar procedimentos de laparoscopia, que é baseado nos tentáculos de um polvo. [Entenderam? Polvos são moles. Porque não tem ossos. Haha... ha... ha... tá, parei.]

A maioria dos braços robóticos usados em cirurgias consegue usar só sua ponta para manipular órgãos durante o procedimento. Esse octo-cirurgião, por outro lado, dá uma mão a mais na mesa de operação: ele pode manipular instrumentos cirúrgicos e deslizar ao redor dos órgãos como um polvo de verdade.

Ainda é algo muito novo, mas o Dr. Tommaso Ranzani, que chefiou o estudo, diz: "Acreditamos que o nosso robô é o primeiro passo para a criação de um instrumento que seja capaz de realizar todas essas tarefas, e ainda alcançar áreas remotas do corpo e apoiar os órgãos em volta do local da cirurgia, especialmente em tecidos de difícil acesso."

O desenho atual têm dois módulos contendo uma substância surpreendentemente deliciosa: pó de café. Quando se retira o ar do tubo, o pó de café se aglomera e fica rígido. Esse processo, conhecido como "compactação de material granular", controla o movimento do robô e trava o braço em uma posição quando necessário.

O braço pode se dobrar a ângulos de até 225º em quase todas as direções, se esticar 62% além de seu comprimento normal, enturecer e apertar.

O Dr. Ranzani disse na coletiva de imprensa: "O corpo humano é um ambiente muito desafiador e sem estrutura previsível, onde as capacidades de um polvo podem ter várias vantagens em relação aos equipamentos cirúrgicos tradicionais."

"Em geral, polvos não têm estruturas rígidas, portanto podem adaptar a forma do corpo ao ambiente," complementa Ranzani. "Graças à ausência de um esqueleto rígido, seus oito braços altamente flexíveis podem se retorcer, mudar de tamanho ou se dobrar em qualquer direção a partir de qualquer ponto na estrutura."

O mecanismo foi testado não com órgãos reais, mas com balões de água extremamente técnicos. Ainda é cedo para esse robô, mas um dia poderemos vê-lo vencendo uma verdadeira pista de obstáculos orgânica nas mesas de cirurgia.

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Fonte: IFLScience

quinta-feira, 14 de maio de 2015

A Capacidade do Ser Humano Para o Mimimi Nunca Deixa De Surpreender - Quinta Jogando #13


Todo jogo com multijogador competitivo tem aquilo - aquela classe, arma ou equipamento que costuma ser a escolha dos novatos, porque é fácil de desbloquear e parece muito poderosa no início. Após algumas poucas sessões no Global Test Fire, um desses chegou a aparecer até em Splatoon: o rolo de tinta. Há quatro armas no jogo, três tipos de disparadores de tinta e o rolo, voltado para embates corpo-a-corpo. Ele é ótimo para espalhar tinta pelos mapas de maneira rápida, coisa que é vital nas partidas online do modo Turf War. E também é uma arma poderosa, desde que você consiga chegar perto do seu inimigo sem levar chumbo (ou, no caso, tinta).

Apesar de nenhum de nós ter passado mais do que algumas horas jogando Splatoon, já começam os gritos pela nerfagem do rolo de tinta e a rotulagem agressiva de seus usuários como trapaceiros ou (Oh Deus) noobs. Gente, sabem da última? Todos nós somos noobs em Splatoon e é cedo demais para começar a pedir nerfagens e balanceamentos. Aparentemente já temos casos confirmados de MPB - Mimimi Prematuro de Balanceamento. E os que estão xingando outros jogadores por escolherem uma arma divertida em um jogo de tiro completamente novo e voltado para o público menos viciado? Argumento da falta de giromba. Eu fico até feliz que Splatoon não tenha chat por voz, porque aparentemente nós não merecemos um.

O rolo de tinta pode ser poderoso demais agora, mas eu imagino que isso vá mudar logo logo. Na verdade, já tinha começado a mudar lá pelo fim dos dias de demo. Durante a primeira sessão, vimos várias armas sendo usadas. Na segunda, era fácil ver times compostos total ou quase totalmente de jogadores com rolos. Mais para o final, as pessoas já começavam a criar estratégias contra eles e o equilíbrio começou a ser restaurado. Parem para pensar: isso aconteceu ao longo de, no máximo, algumas horas

Os rolos de tinta, afinal de contas, tem fraquezas óbvias. Além do baixíssimo alcance, eles usam bombas como armas secundárias, que são complicadas de mirar e não particularmente difíceis de se desviar. Jogadores com rolos são mais eficazes quando eles conseguem chegar por trás de um inimigo. Você pode evitar essa morte horrível pensando rápido e prestando atenção no que está à sua volta. Se você se distrair demais com um tiroteio ou com espalhar sua tinta, vira um alvo fácil para uma emboscada. Matar jogadores com rolos não requer prática nem tampouco habilidade: se você tem uma arma de fogo, mantenha distância e use o ambiente. Procure terreno elevado, onde eles têm mais dificuldade de chegar. Se proteja com as barreiras que existem no cenário para exatamente esse propósito ao invés de ir de frente contra os rolos gigantes como um cão raivoso. Tome cuidado se uma bomba cair preto de você. Não é tão difícil.


E no outro lado da moeda, novatos de Splatoon e de jogos de tiro em geral provavelmente será atraídos para o rolo de tinta. Não é todo mundo que se dá bem mirando com o analógico (e o giroscópio do Wii U não é muito melhor) e ser um roller é um papel fácil de entender. Mas eles ainda tem todas quelas desvantagens que citamos há pouco, então os jogadores terão que aprender a serem furtivos e ganhar habilidade em geral com o jogo. A melhor escalação de um time provavelmente vai ter alguns rollers e alguns atiradores para dar cobertura. Splatoon tem espaço para todo tipo de jogador, e inevitavelmente vão surgir excelentes rollers junto aos que ainda estão pegando as manhas. Se você ficar tão encantado com a vitória que vai começar a reclamar de um roller inexperiente no seu time, conselho de amigo, desligue seu Wii U e vá ponderar o sentido da vida. E isso não envolve xingar muito no Twitter.

Splatoon é uma ótima chance para o gênero de shooters competitivos atrair novos jogadores e nos fazer lembrar que jogar videogame é para ser algo divertido. E de fato, o fim de semana Global Test Fire nos mostrou justamente o quão divertido o jogo vai ser. É um conceito excelente e muito bem executado, e o rolo de tinta faz parte desse conceito. Não tem por que estragar a diversão com xingamentos e mimimis sobre balanceamento. O rolo de tinta: ame-o, deixe-o ou aprenda a lutar contra ele. Continue pintando e se divertindo.

Fonte: CheatCC

quarta-feira, 13 de maio de 2015

Na Sua Cara, Sherlock! - Quarta Científica #14

Quem estiver pensando em cometer um crime, tenha em mente: as bactérias estão em todo lugar. Um estudo piloto demonstrou que os germes em itens pessoais como celulares e sapatos são um jeito eficiente de saber onde a pessoa esteve, coisa que pode ser muito útil em investigações forenses.

Micro-organismos tais como as bactérias são pequenos, variados e, geralmente, exclusivos a certos ambientes, indivíduos ou organismos maiores. Por conta disso, elas seriam excelentes para investigações criminais. Assim como DNA e impressões digitais, um suspeito pode, sem saber, deixar micróbios na cena do crime ou na vítima, o que pode gerar informações sobre a sua identidade ou origem. Algum dia, essas assinaturas microbiais podem ser tão importantes quanto DNA ou digitais, apesar de que ainda falta muita pesquisa para isso.

A Era das Bactérias


A Biologia chama o atual estado do mundo em que vivemos de “era dos mamíferos”, que veio depois da “era dos dinossauros”, que veio depois da “era das bactérias”. Mas há muito mais espécies de bactéria no mundo do que espécies de mamíferos. Se olharmos esses dados, junto com a distribuição e adaptabilidade delas, aparentemente ainda estamos na era das bactérias.

As bactérias são os seres mais abundantes e geneticamente diversos de que temos conhecimento. Essas pequenas criaturas habitam praticamente todos os ambientes, inclusive lugares com condições extremas, como as geleiras em grandes altitudes, regiões polares e fontes termais extremamente quentes. Fora isso, elas estão presentes em várias regiões dos corpos de animais e humanos, especialmente a pele, a boca e o trato intestinal. Essas partes do corpo são o lar de várias comunidades de bactérias e outros micro-organismos que podem mudar dependendo da saúde e da idade do hospedeiro.

Vários estudos foram feitos para descrever o microbioma humano, que é o nome dado à coleção de bactérias com as quais convivemos, e para verificar que a assinatura microbial pode mesmo ser usada em investigações e ser aceita, no final de um processo jurídico, como um meio de prova.
Ao chegar na cena de um crime, geralmente o suspeito tem que andar no chão. Essa foi a premissa inicial do estudo, que tentou determinar a possibilidade de rastrear o paradeiro de pessoas usando a comunidade microbial de seus sapatos.


A equipe analisou os sapatos de 89 participantes selecionados aleatoriamente entre os visitantes de três conferências científicas diferentes nos Estados Unidos. Foi descoberto que os sapatos podiam ser divididos em três grupos, de acordo com a localização geográfica das conferências. Isso ocorreu porque sapatos que entraram em contato com tipos diferentes de superfície continham assinaturas microbiais diferentes, junto com um “microbioma central” pertencente ao dono dos sapatos. 
Obviamente, isso é muito útil para equipes forenses, que poderiam usar a assinatura microbial para saber de quem são os sapatos e onde eles estiveram antes da amostra ser colhida.

A equipe também demonstrou que um dos objetos mais comuns do nosso dia a dia, o celular, também pode ser usado com esse intuito. De acordo com eles, o padrão de micro-organismos em um celular é único, fora que também existem diferenças entre as partes de trás e da frente do aparelho, já que um costuma ficar em contato com as mãos e o outro, com o rosto, especialmente a boca. Essas observações são corroboradas por estudos anteriores que demonstram como comunidades microbiais são diferentes dependendo de qual  parte do corpo elas vêm, e que a assinatura de cada pessoa é única.

Obstáculos A Vencer


Entretanto, os autores também apontaram as dificuldades presentes em implementar essa pesquisa. O microbioma das solas costuma mudar ao longo do dia, o que poderia dificultar a localização de uma pessoa que andou muito. Pela mesma lógica, o microbioma de uma certa superfície também muda se muitas pessoas andam sobre ele.

Mas o microbioma tem outros usos em potencial na investigação forense, fora localizar suspeitos. Nos últimos anos, muita pesquisa foi dedicada ao estudo das mudanças nos micróbios presentes em corpos em decomposição, batizado de “necrobioma”, como forma de determinar a hora da morte. A razão para esse estudo segue a mesma linha de outro método comum na disciplina forense: entomologia. Insetos que fazem ninho em cadáveres em intervalos específicos são usados nessa área para responder uma das perguntas mais importantes em um caso de homicídio: quando? Isso porque dá para se prever quais insetos colonizarão um cadáver em cada intervalo de tempo após a morte, então estudá-los revela informações sobre o tempo mínimo desde o óbito.

Exposição dos insetos que se estabelecem em cadáveres ao longo do tempo.
Esse pequeno estudo é importante, mas não será uma revolução para os que atuam na área. Ele é simplesmente o “Princípio da Troca de Locard”, um dos pilares da investigação forense, estendido ao nível microbial: “Todo contato deixa um traço”. Ainda há muito trabalho a fazer para determinar o uso prático desse método no futuro. Um bom jeito de começar seria aumentar a escala dos experimentos, com mais voluntários.

Fonte: IFLScience

segunda-feira, 11 de maio de 2015

A Arte Imita a Vida e a Vida Imita a Ficção Científica - Tecno-Segunda #13



A nova aeronave elétrica de dez motores da NASA consegue decolar, pairar e aterrissar como um helicóptero, mas voa com a mesma eficiência de um avião. Ela  consegue alternar entre voo vertical e horizontal no ar. Batizado de Greased Lightning [Relâmpago Lubrificado, em tradução livre] ou GL-10, o primeiro protótipo, com 3 metros de envergadura, recentemente completou seus primeiros voos com conversão na base militar Fort A.P. Hill, na Virgínia.

"Tivemos sucesso em fazer a transição da planagem para o voo tradicional e de volta para planagem nos testes de voo," disse Bill Fredericks, membro do Centro de Pesquisa Langley da NASA, em uma reportagem. Até então, esse procedimento foi realizado em cinco voos.

Na última versão, o avião, controlado remotamente, tem oito motores elétricos nas asas e dois na cauda. Os dois grupos das asas recebem o mesmo comando, assim como o par da cauda. Portanto, de acordo com o piloto principal do Greased Lightning, Zack Johns, é a mesma coisa que controlar um avião de três motores. O protótipo pesa 28 quilogramas e faz menos barulho que um cortador de grama elétrico.

O time construiu um total de 12 protótipos usando materiais que iam de espuma a fibra de vidro e fibra de carbono. "Cada protótipo nos permitiu responder perguntas técnicas sem gastar muito dinheiro," disse David North do centro Langley. "Perdemos alguns protótipos em 'pousos forçados', enquanto aprendíamos a configurar o sistema de controle de voo. Mas cada perda nos ensinou alguma coisa e pudemos seguir em frente."

O Greased Lightning pode ser útil em diversas áreas, ainda mais se ele puder ser convertido em um drone de controle remoto. "Ele poderia ser usado para entregas de pequeno porte ou decolagens e aterrisagens verticais, monitoramento de long prazo para agricultura, cartografia etc." Fredericks complementou. "Uma versão maior, bem maior da que estamos testando, poderia ser um excelente veículo aéreo pessoal para até quatro pessoas."

Agora que foi demonstrado que o Greased Lightning pode decolar dos mesmos lugares que qualquer helicóptero, o próximo objetivo é provar que o seu protótipo consegue ter uma aerodinâmica quatro vezes mais eficiente que um helicóptero em movimento.

O Greased Lightning está sendo exposto na conferência de 2015 da Association for Unmanned Vehicles Systems International em Atlanta. Veja abaixo um vídeo da transição acontecendo.



Fonte: IFLScience

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Tudo Que Mamãe Gosta - Receitas de Sexta #11

Barquinhas de Batata com Creme Azedo




6 batatas
250g de queijo cheddar
500g de creme azedo
Bacon pícado à gosto
Óleo para fritar

- Aqueça o forno a 190ºC.
- Espete as batatas com um garfo e leve ao microondas até elas cozinharem, de 10 a 12 minutos.
- Corte as batatas ao meio, escave o miolo, retirando aprox. 3/4 do conteúdo.
- Aqueça o óleo e frite as batatas por aprox. 5 minutos. Deixe escorrer sobre papel-toalha
- Preencha as barquinhas com queijo e bacon e leve ao forno em uma assadeira untada.
- Asse até o queijo derreter e sirva com o creme azedo por cima.

Aletria com Filé de Frango ao Molho




6 filés de frango
1/4 de xícara de manteiga
1 tablete de caldo de legumes
1/2 xícara de vinho branco
1 pacote de mistura para sopa de cogumelo
150g de cream cheese
Cebolinha a gosto
500g de macarrão aletria (cabelo de anjo)

- Aqueça o forno a 170ºC
- Leve uma panela ao fogo baixo, derreta a manteiga e misture o caldo de legumes
- Adicione o vinho, a sopa, o cream cheese e a cebolinha
- Misture até ficar homogêneo, deixe aquecer e desligue antes que ferva
- Disponha os filés de frango na assadeira e cubra com o molho.
- Leve ao forno por 60 minutos.
- Aprox. 40 minutos depois do frango começar a assar, cozinhe o macarrão em água salgada até ficar al dente e escorra.
- Sirva o macarrão com o frango e o molho por cima.

Torta Cobbler de Chocolate




6 colheres de sopa de manteiga
1 xícara de farinha
1 colher de café de fermento em pó
3/4 de xícara de açúcar
1 1/2 colher de sopa de chocolate em pó
1/2 xícara de leite
1 colher de chá de essência de baunilha
1/4 de xícara de chocolate em pó
1 xícara de açúcar
1 1/2 xícara de água fervente

- Aqueça o forno a 180ºC.
- Derreta a manteiga e coloque-a em uma forma
- Em um recipiente, misture a farinha, os 3/4 de xícara de açúcar e a 1 1/2 colher de sopa de chocolate.
- Adicione o leite e a baunilha, mexendo até misturar completamente. Despeje a massa sobre a manteiga derretida na forma.
- Junte o restante do açúcar e do chocolate e polvilhe sobre a massa.
- Lentamente despeje a água fervente por cima.
- Leve ao forno por 30 minutos. Sirva morno com sorvete.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Escuro ou Claro, Rebelde ou Aprendiz, Sempre Uma Pilha de Dinheiro - Quinta Jogando #12

Star Wars: The Force Unleashed apresentou Starkiller (Galen Marek) à galáxia: um poderoso usuário da Força adotado ainda criança por Darth Vader como um aprendiz secreto. Com a benção e incentivo de George Lucas, Starkiller deveria mostrar o que um usuário da Força é capaz de fazer sem nenhum freio, fazendo uso de poderes que rivalizam ou talvez ultrapassem os de Yoda e do próprio Vader. Isso foi algo novo e empolgante para o universo Star Wars na época. Algo que era para demonstrar que os videogames tinham sido completamente abraçados como um método de contar histórias. Fora isso, foi uma ponte entre as duas trilogias que gerou consequências bem duradouras.

Recebendo o nome de Starkiller depois de adulto, sua missão era eliminar os últimos Jedi vivos no caminho de um objetivo maior: ajudar Vader a matar o Imperador e se tornar, definitivamente, um Lorde Sith. Entretanto, sua existência foi descoberta pelo Imperador e Vader teve que mudar para o plano B: formar um grupo de resistência que destruiria o Imperador. Palpatine estaria tão distraído pela guerra civil que se seguiria que abaixaria sua guarda e daria a Vader uma oportunidade de atacar.

E então algo aconteceu. Não, não estamos falando de como a história de "começar uma rebelião" foi um plano concebido por Darth Vader e o Imperador como um jeito de atrair traidores. Também não estamos falando de como Starkiller deu uma de Vader às avessas, descobrindo a Luz, se apaixonando e se sacrificando na luta contra Palpatine, um sacrifício que marcou o início da Aliança para a Restauração da República (posteriormente chamada de Aliança Rebelde) que adotou a insígnia de Marek como seu símbolo. Estamos falando de Setembro de 2012, quando foi anunciado que tudo que ocorreu no Universo Expandido de Star Wars não era mais canônico à franquia. Ou seja, nenhum videogame, seja The Force Unleashed, Knights of the Old Republic ou Republic Commando, influenciou o universo Star Wars de qualquer maneira, o que invalidou tudo que os videogames contribuíram para a história.

Na atual conjuntura, a história oficial da Aliança Rebelde é um pouco mais tradicional. Como foi mostrado na série Star Wars: The Clone Wars, os últimos membros da Ordem Jedi se juntam a membros dissidentes do Senado Imperial. Juntos, eles formam uma aliança dedicada a travar uma guerra de desgaste contra o Império. Simples, lógico e completamente sem graça.


Por um lado, o fato de não ser canônico permite a existência de todos os acontecimentos insanos de The Force Unleashed 2, especialmente o final. Se não influencia nada, então dá para fazer qualquer coisa. Por outro, usar Starkiller para fundar a rebelião como parte de um plano para encontrar traidores no Império é uma ideia tão maluca que somente um gênio poderia concebê-la. E pelo menos faz mais sentido que bactérias espaciais serem o fator determinante para ser sensível à Força.

Parando para pensar, Starkiller fundando a Rebelião pode ser interpretado de dois jeitos. Primeiro, é o esforço supremo de Darth Vader de subir ao poder. Até então, os fãs o conheciam ou como o impetuoso (e chorão) Anakin Skywalker, que traiu a Ordem Jedi inteira, ou como Darth Vader, o cara que conseguia esmagar a sua traqueia do outro lado de uma chamada de vídeo. Mas o processo de treinar e usar Starkiller (e, por tabela, a Aliança Rebelde) para matar o mestre que ele sabe que não derrotaria em uma luta direta demonstra que Vader também consegue ser muito paciente. A Aliança demorou bastante, mas eventualmente conseguiu criar a oportunidade que ele precisava para eliminar o Imperador. Vader pode ter atirado uma pedra que demorou décadas para acertar o alvo, mas pelo menos conseguiu ficar conhecido como o maior fodão da galáxia no processo.


Outra interpretação possível é que a história de Starkiller é o Imperador cometendo suicídio. Foi ele quem concebeu o elaborado plano para consolidar ainda mais seu próprio poder, mas o tiro saiu pela culatra e eventualmente destruiu tudo que ele havia conquistado. Ou talvez Palpatine quisesse ver se Vader tiraria vantagem de seus planos e provaria seu mérito matando o próprio mestre como os Sith costumam fazer. Ambas as ideias facilmente podem ser vistas como desejos suicidas.

A história de Starkiller gera uma pilha de perguntas que torna os acontecimentos da série Star Wars ainda mais interessante. Se a Aliança foi criada como parte de uma trama secreta do Império, que impacto isso teria no seu senso de identidade? Se o Imperador permitiu sua própria queda, então ele era a única pessoa que podia se derrotar? Seja qual for a interpretação, a presença de Starkiller cria um ar de complexidade em uma história que, até então, era bem simples, isso sem falar nas consequências dos outros jogos. Ao negar a presença de Starkiller no universo, Star Wars perdeu uma peça muito valiosa.

Fonte: ShackNews